segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O tema da Redação 2018

Olá, pessoal!

Voltei hoje, após uma lacuna criativa de textos aqui. Isso por causa de uma falta de tempo sobrando para atualizar o blog, mas não pela falta de vontade de me comunicar.

Ontem (04) foi a prova do Enem 2018 e a aplicação da prova de Redação. O tema foi uma grande surpresa e trazia "A manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet".
Entre outras coisas, os textos de apoio falava sobre algoritmo!

E sobre o Enem levantar essa problemática e esse assunto acredito que foi uma discussão muito densa para alunos de Ensino Médio, principalmente da rede pública de ensino brasileira. Ainda precisamos de uma caminhada muito relevante para alcançarmos um patamar de ensino destes.

Assim que vi o tema e fiz algumas pesquisas automaticamente pensei em algumas teorias da Comunicação e manipulação de massas e tal...

Mas, essa teoria eu só tive contato na Universidade de Jornalismo, então... Pensei que os alunos iriam sentir dificuldade em escrever sobre essa temática.

Talvez o Inep devesse repensar esses temas densos, e para que isso ocorresse, o governo poderia melhorar  a qualidade das escolas públicas e investir mais na Educação brasileira.


quarta-feira, 11 de julho de 2018

Conexões


As redes sociais têm sido um fenômeno intrigante na vida de todos nós. Passamos a nos conectar diariamente com elas, sem perceber ou questionar; é algo da nossa realidade cotidiana há algum tempo já. Quem nunca acordou pela manhã e checou suas mensagens no Whats App, ou ficou bem ansioso aguardando uma resposta de alguém?

Eu sou de uma geração que não usou computadores na infância e que viu a internet virá febre a partir da adolescência e da vida adulta, e portanto, participei dessa construção do cenário que vigora atualmente. E afirmo que isso tudo me choca em dado momento, me apavora em outros, me vislumbra logo em seguida.

Tudo isso me faz refletir sobre o bom uso dessas ferramentas virtuais! 

Dialogo comigo mesma sobre a vida hodierna e suas facilidades, as suas evoluções, mas sobretudo, dos costumes que passaram a tomar conta de todos nós a todo instante, hábitos e falas, gírias, comportamentos, e em como ocorrem hoje nossos relacionamentos virtuais, nossos contatos virtuais, como fazemos compras, na utilização de serviços, a forma como fazemos nossos estudos virtuais, e etc.

É verdade que as vantagens são infinitas, pois tudo está ao nosso alcance; porém algumas vezes me pego a pensar nessas relações todas, nesses aspectos e constato que esse aparente estreitamento de distâncias - em muitos momentos - acabam nos distanciando da vida humana, das verdadeiras relações e sentimentos. Estamos muito bitolados aos eletrônicos e passamos a não valorizar o que temos de maior que é a nossa sensibilidade, afinal é esse elemento que nos diferencia das máquinas. Nós somos seres humanos, certo? E essa é a mágica.

Nesse contexto, chamo a uma reflexão profunda sobre nosso dia a dia, nossos hábitos, nossa exposição, e principalmente a nossa perspectiva de vida, pois agora parece que estamos mais sozinhos e dependentes de remédios, de eletrônicos, de mitos, de ídolos e de aceitação do que nunca estivemos. estamos cada vez mais ansiosos, transtornados e doentes. Vejam os consultórios dos médicos, psiquiatras e psicólogos, eles estão sempre cheios!

dessa forma, acredito que vivemos um ciclo de dependência e carência que não é aberta (na verdade escondemos isso), quando nos sentimos conectados ao mundo por uma rede, sendo que ao mesmo tempo estamos sempre sozinhos em nossos carros, lares, salas... É uma espécie de solidão acompanhada.São tempos de egoísmo e muitos complexos de inferioridade que nos levam a denegrir o outro na busca por um empoderamento pessoal, mas como se sentir empoderado e confiante rebaixando o outro? Este outro fará a mesma coisa e isso terá um efeito avalanche na sociedade.

Além disso, noto que expomos nossa vida buscando algo que ainda não identifiquei ao certo: atenção, aceitação, reconhecimento. Preciso observar mais e refletir!

Parece que temos um desejo imenso de tocar o outro com nossas publicações e assim despertar o interesse de alguém; desejamos chamar o foco para nós! precisamos nos sentir importante, mas não revelo isto a ninguém, pois seria um grande sinal de fraqueza. 

Nos expomos às vezes por motivos tristes, em outros momentos para querer demonstrar que estamos bem e felizes, compartilhar conquistas e receber elogios, ou apenas passar uma imagem de que estamos saudáveis, que temos grana ou sucesso. estamos sempre fazendo a nossa propaganda pessoal, como se disséssemos ao mundo: "Me comprem, pois eu sou o modelo da felicidade", quando de fato não somos. No fundo, em nosso quarto, estaremos sempre frágeis e solitários... Mas, jamais poderemos demonstrar esse aspecto de nós mesmos, porque pareceríamos o que somos: imperfeitos.

E neste mundo virtual e encantado em que vivemos hoje pessoas imperfeitas não são bem-vindas. Talvez vivenciamos a "Síndrome do Super Homem e da Super Mulher", e todos precisando nos encaixar nesses moldes. A busca pela perfeição é constante e o medo de não se encaixar nos ronda e nos assombra diariamente e em todos os lugares, inclusive nas redes, enquanto estamos conectados ou desconectados.


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