A cada dia eu comparo o clima político-partidário que se
instaurou em Acari (nos últimos anos) com o fanatismo islâmico. Agora, mais que
nunca, o desacordo colorido do cenário eleitoreiro acariense se transformou em
motivo de guerra. Uma guerra declarada e aberta. Que não escolhe personagem,
mas que pode favorecer à personagens e
mártires inesperados.
Ultimamente as ruas e os lares de nossa terra foram tomados
por canhões e balas trocadas. Numa cidade, que de tão pequena, chegamos a
conhecer a todos pelo nome, o nosso vizinho tornou-se de repente um terrorista
capaz de nos atingir a qualquer momento.
Não quero entrar no mérito e no julgamento (que cada um e todos
fazem todo dia), porque nos discurso apaixonado não cabe (e aí digo de ambos os
lados), olhar para o seu próprio rabo e reconhecer em si o discurso preeminente
de uma manipulação que fazemos interiormente, e com isso, interiorizamos e
reafirmamos nossas convicções. Assim sendo, em nossa mente e coração estamos
sempre certos. O nosso partido é o melhor, nossos representantes são os mais
éticos e nossas bandeiras as mais justas!
Não se engane meu caro, você quando profere suas ofensas ao
seu amigo de outrora, está expelindo o que tem de mais cruel, disfarçado de
boas intenções e sentimentos puros. Você reitera sua opinião aos quatro ventos,
sem entender como o outro (seu amigo de antes e agora oponente) não comunga de
sua fé. E falando em fé, não tentemos julgar se não queremos ser julgados. Esse
é preceito básico da vida espiritual!
Quero fazer-lhe um chamado; você que vai todo domingo à missa, e que sem perceber quebra seu pacto com Deus e com a fé, ofendendo seus irmãos e usando de “sua boa fé”, para incitar o pior sentimento que a humanidade já foi capaz de permitir-se: o ódio. Pense e repense se está no caminho correto!
Quero fazer-lhe um chamado; você que vai todo domingo à missa, e que sem perceber quebra seu pacto com Deus e com a fé, ofendendo seus irmãos e usando de “sua boa fé”, para incitar o pior sentimento que a humanidade já foi capaz de permitir-se: o ódio. Pense e repense se está no caminho correto!
Não esqueça dos exemplos que fomos capazes de produzir com
nossa bondade humana. São holocaustos pontuais e diários - guerras mundiais,
que explodiram vidas num cogumelo nuclear nipônico, que em nome da paz, fez
apenas guerra.
Você acha que está certo: julgando, criticando, se defendendo
à custas da derrota e rebaixamento dos outros (sem respeitar os costumes
sociais), se declarando a você e aos seus inocentes? Não esqueça você que até
Hitler achava em si uma forma pura de reafirmar a sua doutrina, mesmo que pra
isso fosse preciso exterminar milhões de pessoas, pelo simples fato DE PENSAR
DIFERENTE do que ele julgava certo.
Portanto, tenhamos cautela com o que nossas bocas e corações
reafirmam ser o caminho a ser seguido, pois todos os ditadores antigos ou
recentes tinham e tem consigo mentes tranquilas com relação às decisões arbitrárias,
que tomam e defendem. Deus nos deu um bem precioso chamado livre arbítrio. Cabe
a cada um de nós arbitrar livremente da maneira mais justa possível, pensando
não apenas em nós, mas nos outros também. Porque o seu filho é o outro para mim,
da mesma forma que eu sou “o outro” para você.
Não façamos de nossas vidas “intifadas acarienses”
encouraçadas de bons motivos e recheadas de ódio e política distorcida. Tenho
medo, muito medo desse discurso inflamado, que tenho visto por aí. As redes
sociais se transformaram em praças de guerras. Um lugar onde deveríamos
celebrar e estreitar relações sociais modernas.
Nossas palavras e línguas são como canhões com ferimentos mortais,
eles podem ir além da morte, pois ferem o corpo e atingem a nossa alma. Suas
sequelas são infindáveis e incalculáveis!
Receio acordar um dia e me deparar com um fanático (ex amigo meu) se explodindo em frente à igreja matriz. Porque da intolerância de um homem bomba, que vocifera sua fé sequestrando aviões, e amigos que se enfrentam em tom de ira - após uma celebração de fé cristã – infelizmente não vejo diferença alguma. Ambos são tolos, pois não aprenderam que a religião e os partidos apenas segrega-nos, assim como a política que vocês estão preferindo. O que tenho a dizer é algo bem simples e de fácil constatação: o maior ensinamento espiritual que já conheci até hoje – une, integra e faz bem. Sabe do eu estou falando? De um sentimento que pouco temos enaltecido em nossa terra.
Ei, eu estou falando de AMOR.
Receio acordar um dia e me deparar com um fanático (ex amigo meu) se explodindo em frente à igreja matriz. Porque da intolerância de um homem bomba, que vocifera sua fé sequestrando aviões, e amigos que se enfrentam em tom de ira - após uma celebração de fé cristã – infelizmente não vejo diferença alguma. Ambos são tolos, pois não aprenderam que a religião e os partidos apenas segrega-nos, assim como a política que vocês estão preferindo. O que tenho a dizer é algo bem simples e de fácil constatação: o maior ensinamento espiritual que já conheci até hoje – une, integra e faz bem. Sabe do eu estou falando? De um sentimento que pouco temos enaltecido em nossa terra.
Ei, eu estou falando de AMOR.
Belo texto! Parabéns Milena
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