domingo, 23 de novembro de 2014

Na noite de sábado em Gargalheiras: o poeta "Cazuza" estava vivo

O evento em homenagem a Cazuza foi um sucesso.


Numa noite regada a sucessos de Cazuza, o Bistrô em Gargalheiras levou muitos fãs do astro a vibrarem com suas belas canções. O clima de rock e nostalgia, literalmente, nos fazia lembrar do título de umas das músicas do Barão Vermelho, banda que Cazuza participou durante algum tempo: "O poeta está vivo".

O grande homenageado da noite "Cazuza" faleceu em 7 de julho de 1990, deixando clássicos da música brasileira como: "Exagerado, "Pro dia nascer feliz", "Ideologia", "Codinome beija-flor"... Muitas delas em parceria com Frejat . Ele é considerado um dos mais brilhantes cantores e compositores do Brasil, e ontem sua obra foi vivida intensamente pelos que prestigiaram o evento em Gargalheiras.

Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Sua personalidade única lhe rendeu muitos contratempos, mas também muitos fãs. No ano de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, o resultado colocou Cazuza na 34ª posição.

Cazuza ainda é lembrado como ícone da música brasileira.



O som ficou por conta da banda acariense "Tributo Livre", que com muito talento fez a galera cantar e dançar com os sucessos do poeta Cazuza. O evento foi um sucesso! Os organizadores do evento prometeram um novo tributo,  e o próximo homenageado ainda será definido.

A banda "Tributo Livre" embalou os fãs de Cazuza.




Mais sobre Cazuza!




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Um amor como nos tempos de cólera pra nós



A referência ao romance (Amor nos tempos de Cólera, obra de Gabriel Garcia Márquez transformada em filme), beira o antagonismo, visto o que eu tenho a dizer. Essa obra é belíssima, vi e revi o filme várias vezes. Mas, o amor retratado por Gabriel não é o mesmo do qual eu falarei. Na verdade, bem queria fosse...


O lirismo e romantismo da estória "dos tempos de cólera", é aquele com o qual sonhamos acordadas ( a maioria de nós mulheres), ele sobrevive a tudo, inclusive à cólera. Já disse o poeta! Rsrs... Já os sentimentos do nosso tempo presente, não sobrevivem nem a um click mal interpretado no Instagran. Pois é, tempos modernos, pessoas "modernas" (que se contradizem o tempo todo nessa modernidade) e romances modernos. TUDO TÃO DIFERENTE!

Hoje em dia receber uma carta, bilhete, até mesmo um email é coisa raríssima. No máximo uma curtida na sua foto ou uma frase rápida pelo wathsapp tá de bom tamanho. Pra eles né? Porque para nós mulheres (a maioria com as quais converso) isso tudo está bem sem graça. Estamos vivendo uma crise de solidão acompanhadas. As pessoas que estão perto, nunca nos dão atenção. Na verdade estão de corpo presente, e os dedos e atenções voltadas para as redes sociais. É um afeto irreal e impossível, pois se promete tanto com palavras virtuais e se cumpre tão pouco em gestos e ações...

É que hoje não há mais espaço para conversas olho no olho, para a conquista, olhares desinteressados. A maioria quer um relacionamento sem cobranças, sem sentimentos (porque se apegar é piegas). Ninguém quer ter trabalho: marca o encontro pelo facebook - daí é só chegar se enroscar com a mulher e bye bye! Como assim não se envolver? Onde fica em botão? Viramos máquinas também? É tudo bem superficial! E não espere um sinal de vida após aquele encontro, são apenas momentos, nada mais. Ah, e não demonstre que gostou. Homens só gostam de mulheres difíceis! kkk... Me poupem! Você pode sentir, mas não pode dizer! 

Os tempos são outros... 

Não se morre mais de amor como no romance de Gabriel Garcia Márquez. Os homens parecem detestar as mulheres. Não dizem, mas é o que demonstram! Não cuidam, não agradam e a maioria está sempre dando um show de egoísmo e má educação em seus relacionamentos. Porque sempre vejo as mulheres reclamando da chatice de seus parceiros. Eles jogam contra e não a favor! Não entendo como dizem "gostar e muito de mulher". Acho que não. 

Ou então morreriam de cólera.


E pra quem ficou curioso sobre o filme, é só clicar e assistir um trechinho.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

É o que dizem por aí

É incrível como somos defensores de bandeiras sem causas! Observo atentamente o quanto os cidadãos se enfrentam nas redes sociais em defesa de fulano ou de beltrano. Normalmente eles não defendem seus irmãos, pais e filhos com tanta veemência, isso me espanta. Porque nunca sabemos o íntimo de ninguém, e até mesmo daqueles que julgamos conhecer, pois sempre esses irão nos surpreender com comportamentos estranhos e inimagináveis!

Mesmo não estando nós em campanha eleitoral ( graças a Deus) uns e outros continuam a ofender-se, e o que é pior, ofender os outros sem motivos ou conhecimento de causa. São apenas (como sempre) "disse e  me disse" de práticas cotidianas e interioranas. Tudo é motivo! 

Uns defendem um pendão, outros uma família; são nomes e mais nomes. Pessoas que (em minha opinião) às vezes nem sabem o que andam fazendo em seu nome, outros tantos acho que são coniventes com essas práticas. Gente mais esclarecida, que se aproveita da paixão e inocência dos mais humildes,  e que fazem de suas convicções pessoais objeto de guerra.

Infelizmente, isso na prática política e administrativa no município, do estado ou país não serve de nada. É tempo, sentimentos e esforços jogados ao vento. Tudo isso seria melhor aproveitado se empregado numa atividade mais produtiva ou quem sabe se usada em uma causa social, traria melhores frutos. Tanta coisa pra se fazer por aqui: é água que falta, empregos, tantos jovens nas ruas sem ocupação ou perspectiva... 

Fico pensando que tanta gente junta faria tanta mudança boa nesse nosso mundo... Basta um pouco mais de consciência, boa vontade e fraternidade. Aliás sobra coisa ruim e falta coisa boa, pra falar a verdade. Não adianta a gente falar mal dos outros só por falar, se pelo menos isso ajudasse a melhorar alguma realidade, de certo passaria de bobagens à mudanças.

Nada muda.

Pense nisso.

domingo, 9 de novembro de 2014

Sempre abertos ao conhecimento

Todos os modos de discriminação são burros. Sejam eles quais forem, pelos motivos que forem. Tenho visto manifestações contra o preconceito das mais variadas. E esses dias algo me chamou a atenção: o preconceito sobre o conhecimento, só que de uma forma diferente. Explicando...

Normalmente pessoas muitos cultas e esclarecidas se acham conhecedoras de tudo, detentora do saber. É, ainda existe isso! Mas, percebi que algumas pessoas tem a dificuldade de aprender com os outros, perdem a oportunidade de evoluírem pessoal e profissionalmente por pensarem pequeno. Pessoas que muitas vezes não tiveram a chance de conhecer mais afundo determinados saberes, por vários motivos. E mesmo assim não atentam para a gentileza de alguém detém algum conhecimento específico, expressa em repassá-los, ali de graça, sem ônus.

Essa é uma discriminação em apreender o conhecimento que o outro (mais aperfeiçoado) pode lhe transferir.

Infelizmente, talvez por medo ou por renúncia ao novo, quem expulsa essa possibilidade de sua vida, perde um raro momento de troca de conhecimento muito rico.

Pense nisso.