domingo, 14 de junho de 2015

O tempo nunca morre, o ciclo nunca termina

O carrossel nunca para de girar! Se não para você, para os outros. Quero usar essa metáfora para falar do tempo; passado, transcorrido, do presente e do futuro. Como lidamos com esse fator tão extremamente especial e, ao mesmo tempo, limitado que é o tempo.
Muitas pessoas amam o tempo, outros não suportam. Alguns os tratam como elemento tão especial que sugam o máximo possível vivendo cada instante como se nada mais importasse. Essas pessoas praticam a filosofia do “Carpen diem”, aproveite o dia.
Por outro lado, vejo tanta gente nos dias de hoje que usam o seu tempo apenas para produzir, ganhar dinheiro, trabalhar, pagar as contas. São os “Workaholics”! Esquecem as pessoas e os sentimentos; pulam datas e as menosprezam. Esquecem o valor do próprio tempo e simplesmente ignoram a sua efemeridade. Provavelmente se arrependerão mais na frente. Provavelmente será tarde demais...
Há quem não viva o presente, nem gaste suas forças empenhado no futuro; quem tem um pé fincado no passado porque se acha perdido num tempo que se foi. Parece que tudo que ficou para traz tem aura celestial, revestimento dourado, cor de sonho bom, e gosto de magia. São pessoas que têm nostalgia pelo o que viveram e que são tocadas por um perfume que lembra alguém, por um lugar que sugere um fato vivido, que para no tempo quando assiste um espetáculo circense, que fez parte de sua adolescência e relembra uma época que nunca mais voltará. O filminho passa pela cabeça...
Sabe aquele romance antigo tipo “As Pontes de Madison”? Coisa que não se faz mais hoje – amor que arde e permanece- marca. Pois é, o tempo para só porque alguém te relembra com uma simples mensagem de aniversário inesperada, que o carrossel nunca deixa de girar. Se parou para você, não parou para todo mundo. De um jeito ou de outro a vida segue!
Mesmo que na vida a realidade não seja tão boa, nem tão doce. Mesmo sem a sua permissão, o ciclo continua. E que aquele cheiro exalado e aquele sabor sentido não pareça tão perfumado e amargo, quando tudo que se queria era que o presente e o futuro tivesse o sabor de mel do passado que se foi. Porém, o carrossel continua girando, ele não para nunca. A vida segue. É, ela segue.



Nenhum comentário:

Postar um comentário