domingo, 5 de julho de 2015

O Escafandro e a borboleta


Um jornalista conceituado (editor da revista ELLE), bom vivant e que vive cercado de belas mulheres, sofre um AVC e passa a viver em cima de uma cama de hospital. Apesar da sua limitação física Jean- Dominique Bauby conserva sua inteligência e mente intactas.

Aos poucos ele consegue se comunicar através do ato de piscar o olho esquerdo e passa a ditar palavras para um livro que deseja escrever. Assim ele cria um mundo interior, que narra todo a película.




O título do filme, na verdade, reflete a contradição de seu estado. Seu corpo pesado e inerte, tal qual um escafandro, sempre depende da ajuda dos outros. Enquanto isso, sua mente pode voar como uma borboleta, para o passado ou até lugares que ele não conhece.

Bauby poderia fugir desse paradigma não fosse pela opção que fez pela vida, apesar de todas as suas angústias -- ele mesmo, pensa, no princípio, que morrer seria a melhor solução.

Como se não bastasse o filme "O escafandro e a borboleta" ter esse tema tão espetacular e humano , ainda conta com uma seleção de cenas belíssimas e trilha sonora doce e intensa ao mesmo tempo. Um filme extremamente sensorial!




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