terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sobre partidarismo desenfreado

De 2 em 2 anos eu me pego - ainda- estupefata com o que a paixão partidária acaba fazendo na vida e na personalidade das pessoas. E o que me deixa mais alerta é compreender que o clamor é apenas em defender o seu lado, a sua cor. 

Em Acari, onde moro no momento, a divisão entre ver e azul dilacera amizades, família, relações profissionais. E fica claro o teor agressivo e pretensioso em tudo o que se fala ou escreve-se nas redes sociais, que virou uma espécie de extensão da cozinha de casa. Tudo se diz, sem censura. Das mais simples coisas às mais complexas; não há filtro e nem ética na rede, mas não há porque o usuários por si só não deseja isso, claro.

Assim como no dia a dia, no ambiente virtual existe um limite para o que posta, mas infelizmente não se vê muito isso. As pessoas saem comentando e postando doa a quem doer, sem precisar o buraco que a ponta da flecha fará.

É o lado ruim da liberdade extrema de expressão que temos hoje, passamos a confundir essa liberdade com falta de escrúpulos e respeito, assim todos falam o que bem entendem.

Eu não concordo com nada que seja abusivo, e na minha opinião nós ainda não estávamos preparados para dialogar livremente pelo ambiente virtual, porque falta maturação e reflexão nas palavras, nas filosofias e nos pensamentos.

Tempos estranhos e confuso vivenciamos.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Rio 2016

Oiee...

Deixar registrado aqui a minha ida para os Jogos Olímpicos Rio 2016, e dizer da satisfação de ter estado lá e ter sentido a energia mega que o Rio de Janeiro exala.

Foi uma super experiência... Agosto ficará marcada em minha memória olímpica!  



Andei muito com a amiga Cris Dias, que já tinha ido e desenrolou tudinho. Na correria ainda conseguimos ir a vários lugares lindos- que eu já tinha feito minha listinha prévia. Destaque para o Samba do Trabalhador, que ocorre toda segunda, na Tijuca e é mara! Muita gente simpática e bonita... :) Vale a pena conhecer.




A boa e velha política de sempre

Há uns meses atrás vi um número expressivo de pessoas comentando a política brasileira nas redes sociais, era início do processo do impeachment da presidenta Dilma, entre prós e contras havia muito debate e muitas opiniões. E, apesar de muita asneira pelo meio (como pessoas evocando a volta da Ditadura Militar), julgava um momento favorável à sociedade - porque pelo menos se estava debatendo um tema de utilidade pública.

Daí o a Câmara votou, o senado votou. Todo mundo se calou! Hoje, pouquíssimas pessoas se interessam pelo caso, caso esse que dita apenas o governo do nosso país. O processo continua e está bem perto do desfecho, e daí né? Quem se importa?

A maioria das pessoas deve estar cansada de tanta corrupção, ou nem fala mais por acreditar que nada mudará, algo como não perder forças contra o fato postp. Daí, vejo uma enxurrada de comentários e posts no facebook sobre - pasmem- política, é sim a boa e velha política municipal. Aí é quase um caso à parte, que vejo muitos comentando em realidades interioranas distintas, mas que apresentam as mesmas características: a paixão e o dinheiro imperando sempre.

Já observei muitas pessoas - próximas até - comentando que detestam política, que só tem candidato corrupto e blá, blá, blá... Pessoas estas - que em alguns casos - que basta começar a campanha municipal em suas cidades para iniciarem postagens, fotos, discursos apaixonados, indiretas e todo o repertório da boa e velha política interiorana, que de Política mesmo não tem é nada.

Outra coisa, as mesmas pessoas que desacreditam da política transparecem em comentários nas redes e "ao vivo" sobre uma política relacionada ao poder social e ao dinheiro. Então, é tipo o sujo falando do mal lavado... E aí, meu amigo fica difícil pensar numa mudança progressista pra este país, pois enquanto se vota por dinheiro, por interesse econômico ou por cor de bandeira, jamais teremos bons representantes. E aí o ciclo vicioso da corrupção, do arrumadinho e da bagunça pública vai continuar se perpetuando.

É triste, mas é Brasil.

Vai se catar!

A gente escuta algumas coisas porque tem ouvido mesmo. Hoje ouvi um pobre dizendo que pobre não deveria ser candidato a nda, pois não tem dinheiro pra gastar em campanha política. Ou seja, enaltecendo a política com compra de votos. Daí fala da presidente, fala dos deputados... Reclama da corrupção.

Eu realmente não entendo o que alguns brasileiros querem, reclamar?

Ah, vai se catar!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Conflitos políticos e econômicos... Desmantelo social

É preciso muita sanidade pra viver nesse mundo. Aturar tanta coisa acontecendo ao nosso redor, aguentar veneno alheio, incompreensão, mágoas, mentiras, guerras, frustrações suas e as que colocam na sua conta. Ou talvez seja preciso ser muito insano pra suportar tudo isso e não surtar de vez.

Poderia falar de tantas coisas perturbadoras que vejo só neste instante e mesmo assim ainda seria injusta com as outras. Apesar disso, tenho que elencar o tema do texto, e focar em algo.

E hoje, às 17:19 h desta tarde de sexta-feira o que está tirando o meu juízo fora são duas coisas em particular: o menino sírio e a política acariense.

Primeiro, o menino retirado dos escombros na Sìria... Que cena forte aquela! Aquilo ali tira o fôlego da pessoa, enche os olhos de lágrimas, dá um nó na garganta. É uma imagem muto pesada, e que infelizmente acontece toda hora naquele país e em outros, no nosso também- mesmo que em outra situação ou proporção. Expor uma criança a uma situação daquela é muito cruel, desesperador. Ao passo que parece ser cruel, você percebe que ele foi um sobrevivente, porém não consigo deixar de pensar que vida as pessoas de um modo geral têm ali, e que vida esse menino terá agora e no futuro, sobrevivente cheio de cicatrizes físicas e psíquicas. Estamos vivendo sob uma perspectiva de mundo muito distante do ideal, estamos presenciando fome, guerra, desigualdades em todos os âmbitos; e isso é muito delicado. Vivemos tempos difíceis!


O segundo tema, a política acariense não deixa de ter relação com o primeiro, porque a guerra na Síria é uma disputa entre rebeldes e o governo. Aqui e lá existem conflitos, posições, religiões, crenças e paixões políticas que divergem e que causam embates exacerbados. Na Síria existe um ditador no governo e que tem sua parcela de seguidores, contra ele estão os rebeldes que não o aceitam como líder. Pegou o X da questão?

Me preocupa algo em especial uma característica na política: a paixão. Vejo pessoas decidindo seus votos por cor ou por paixão, o resultado desse tipo de coisa é desastratoso. Daí vem uma avalanche de problema que a gente já conhece bastante.



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