sexta-feira, 27 de junho de 2014

Para torcer com estilo

Por Milena Chaves

O Brasil está todo em clima de Copa do Mundo e em clima de seleção brasileira. As cidades, as casas, as repartições... Tudo se vestiu de verde e amarelo! Nosso estado de espírito ganhou ares patrióticos e estamos vivenciando cada jogo com bastante entusiasmo.

Isso tudo somado ao fato do Brasil estar classificado para a próxima fase do mundial, e que o jogo de amanhã (28) será assistido pelo país inteiro, vamos animar nosso blog e dar uma dicas de beleza, moda e make, pra quem ainda não decidiu o look que vai usar amanhã. Ah, e não importa onde você vai estar: em casa, na rua, num barzinho... Tentei colocar looks para vários ambientes!

Porque nós gostamos de torcer no estilo, não é mesmo?

Moda

Pra começar algumas dicas de looks bem brasileirinhos pra vocês se inspirarem... Já agradecendo a empresária Lio, da Vira e Volta e às meninas que me ajudaram com os looks e à modelo gata-top-loira Mônika Chaves.

Pra começar algumas dicas de looks bem brasileirinhos. Inspirem-se!!!



























































Make e Beleza

O maquiador acariense Jair Medeiros preparou uma super maquiagem nas cores do Brasil, e explicou passo a passo pra quem quiser copiar.

Preparando a pele:

1- Com o rosto limpo comece com o primer, ele protege a pele e os poros evitando que a base tenha contato direito com a pele, deixando-a uniformizada por causa da contração dos poros.

2- Em seguida passe corretivo nas olheiras e imperfeições (sempre dano palmadinhas suaves na pele, sem esfregar). Depois espalhe a base para uniformizar a pele. 

*Dica: use um corretivo um tom abaixo do tom da sua pele na zona “T” do rosto (testa, nariz e queixo) e base e pó no tom exato da sua pele no restante do rosto.

3- Agora passe o pó em todo os rosto, com um pincel adequado, assim dará um efeito sequinho e matizado.

4- No contorno do rosto passe um pó bronzeador e para dar um toque final, use uma mistura de blush rosa com pó bronzeador nas maçãs (sempre na direção centro do rosto- orelhas, fazendo movimentos suaves).

Nos olhos

1- Primeiro espalhe uma sombra amarela na pálpebra móvel, depois marque o côncavo com uma sombra azul e em seguida esfume para as laterais dos olhos. 

2- Logo abaixo da linha da sobrancelha passe um iluminador ou sombra branca (isso levantará seu olhar).

3- Passe máscara de cílios e  delineador.





4- Use um lápis preto na linha d’água e raiz dos cílios inferiores e ilumine o canto externo do olho com lápis nude (fazendo um tracinho) no espaço entre a sombra azul e o traço do delineador.


*Finalize a make com um batom rosa de sua preferência.

Pronto, agora é só arrasar com um look super charmoso e uma make glamourosa! Vai Brasil... 






Agradecimentos: Mônika Chaves, Raiane Felícia, Jair Rodrigues, Lio e toda equipe Vira Volta.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sobre o ensino superior público no Brasil

Artigo
Por Milena Chaves

Refletindo sobre o resultado da OAB e sobre a conquista de alguns amigos, resolvi expressar alguns questionamentos sobre a realidade nas instituições públicas de ensino superior no Brasil. Na minha vida já tive oportunidade de experimentar um pouco a realidade de alguns cursos: História, Jornalismo, Letras e Direito (nesse experimentei 2 faculdades distintas), em 3 Universidades diferentes: UFRN, UEPB e UFCG. Isso, de alguma forma, me confere um conhecimento de causa sobre o item, não acham? Pois bem, o que tenho a dizer é que a realidade nas três instituições pelas quais passei têm o dia a dia bem parecidos. Só tive oportunidade de sentir e, por isso refletir, sobre a situação nos cursos da área de Ciências Humanas, portanto me permito falar apenas sobre ela.

Fazendo uma reflexão bem superficial (caso contrário não seria um artigo, e sim um livro), acredito que nos últimos anos as políticas de incentivo ao ingresso de alunos nas Universidades permitiu a oportunidade para muitos estudantes, isso é ótimo! Mas, apesar de ouvir falar sobre investimentos e até constatar melhorias físicas (prédios, bibliotecas), não acredito que essas melhorias tenham acompanhado o crescimento numérico em relação ao índice de vagas nas instituições.

Deixo aqui minhas considerações, repito, apenas sobre instituições públicas, já que jamais fui aluna de uma Universidade Particular, e sobre elas só conheço as opiniões de amigos, coisas que ouço falar por aí.

Em minha opinião, falta bastante coisa nas Universidades Públicas. Aí não posso afirmar sobre questões de verbas mandadas do governo federal, nem tampouco sobre administrações locais, pois não tenho embasamento pra isso e com certeza teria que fazer uma investigação sobre o assunto, o que não é o caso.

Seguindo, nessa minha viagem acadêmica, lembro que vivi uma situação que jamais poderia imaginar lá no ensino médio, quando sonhava em ser jornalista, juíza, psicóloga... Porque no ensino médio a gente fantasia uma Universidade que não existe! Uma situação que confirmo passei em TODAS as universidades que eu frequentei: a falta de aulas. Aqui posso citar como motivos os mais variados, falta de professores (me refiro à falta do dia de trabalho mesmo), ausência de professores pra lecionar aquela disciplina também (chegando ao ponto de em determinada ocasião, o professor só chegar quase no fim do semestre), sem falar em aulas que duravam no máximo 30 minutos, pelas mais diversas desculpas impostas a nós. Nesse aspecto, encontrei muitos mestres, que não tinham a menor responsabilidade conosco e que nunca avisavam com antecedência que iriam faltar. Lembro-me que várias vezes acordei às 5 horas da manhã, enfrentei a estrada logo cedo, pegando dois ônibus, e ao chegar lá no Campus descobri que não teria nenhuma aula naquele dia. Isso aconteceu e provavelmente ainda acontece não apenas lá, como em outros lugares por aí afora. São tantas as histórias de descaso com os alunos, que eu seria prolixa ao relatá-los aqui. Ah, e tem aquela história de greve né? Na verdade, entre todos os anos que estive numa ou outra universidade não vivenciei uma greve de fato. Apenas senti seus efeitos, porque quando cheguei à UEPB e à UFCG, havia recém acabado uma, e portanto, o calendário acadêmico sofreu um grande atraso em relação a outras instituições que não aderiram à greve, com isso dificultando alguns processos que dependiam de prazos.

Sobre estrutura, o que eu senti é que o Campus central SEMPRE será uma melhor opção para quem quiser e puder receber uma melhor condição de ensino. É gritante o nível de oportunidades acadêmicas num campus central! São professores mais qualificados (isso não quer dizer que melhores ou mais responsáveis com o estudante, que fique claro), eventos, oportunidades de estágios, de bolsas, de emprego, de intercâmbio acadêmico e pessoal também. É outro mundo, com horizontes imensamente maiores. É claro que o custo de vida numa capital é maior, mais violência, muitos fatores influenciam nesse contexto. Mas estou tratando da parte intelectual e cultural aqui. Mas, não se enganem achando que tudo são flores porque não são! Falta professor, tem greve... E por aí vai. Apesar da melhor estrutura física, a história se repete.

Porém, gostaria de refletir também sobre as coisas que aprendi, conhecimento específico e conhecimento de mundo.  Apesar de todos os maus exemplos que tive, conheci pessoas ímpares e professores muito, muito bons! Desses, lembro com muito carinho. Pessoas que transpareciam o seu amor pela profissão e um talento para lecionar que me encantava! Essas aulas eu nunca queria perder, pois a sensação que eu tinha era de ter acabado de ler um poema. Delas eu saia inspirada e motivada! Afirmo que esses bons profissionais encontrei nas 3 Universidades por onde andei.

Todavia, acredito que isso não tem a ver com universidade, tem a ver com pessoas. Seres humanos realizados, comprometidos e que fizeram decisões corretas no âmbito profissional. Desses professores eu lembro: das frases, dos nomes e do fascínio que cada um exerceu sobre mim.  Eu acho que tinha uma “paixonite” por eles! Rsrs... Quem não? A matéria que eles ensinavam era quase coadjuvante diante da mágica de comunicar saberes! É por causa deles, que eu tenho e sempre terei um profundo respeito pelos professores, por aqueles amam e exercem essa profissão com afinco, apesar de tudo. Porque vamos combinar, ser professor não é nada fácil!

Daí eu chego ao ponto que me motivou a escrever sobre isso hoje, a conquista dos colegas que passaram no exame da OAB esses dias. Tenho certeza que na cabeça e no coração de todos eles, assim como em mim, as experiências escolares e acadêmicas passeiam como um filme. São exemplos bons e ruins! Aqueles que de alguma forma contribuíram para essa conquista, sabem lá no fundo o empurrão que deram, e por outro lado aqueles (que não costumam cumprir seu papel no trabalho e na sociedade), devem fazer um exame de consciência, ou talvez nem isso.  Uma conquista é feita de altos e baixos, pessoas, experiências, sorrisos e lágrimas.

E reiterando o que disse numa conversa, das muitas que tenho sobre o assunto com um amigo, eu afirmo que uma Universidade apenas, não pode ter a sua qualidade medida por aprovação em concursos. Porque a grande maioria dos estudantes que atualmente passam em bons concursos, estudam arduamente em casa e empregam valores altos em cursos preparatórios presenciais ou pela internet. Isso é fato! Muitas vezes esses estudantes frequentam os bancos das universidades (seja lá qual for), apenas para conquistarem a formalidade do diploma, que muitas vezes é exigido em algum certame. Não subestimo a capacidade, a presteza ou a dedicação de muitos funcionários, professores, das pessoas de um modo geral. Mas, o que eu percebo é isso: gente se acabando de estudar, ler e gastar dinheiro para conseguir realizar seus sonhos e cumprir seus objetivos. Portanto, aos que se empenharam tanto, o meu respeito. E com ele também a minha admiração aos que de alguma maneira usam seu cargo ou função para ajudar as pessoas em sua caminhada na vida. Vocês realmente fazem a DIFERENÇA.




terça-feira, 24 de junho de 2014

Divulgado resultado da 2ª fase da OAB


A OAB divulgou nesta terça-feira (24) o resultado preliminar e o gabarito da 2ª fase do 13º Exame de Ordem Unificado. Os recursos poderão ser pleiteados no período de 25 a 28 de junho, e o resultado final sairá no dia 14 de julho.

Apenas os candidatos aprovados na 1ª fase do exame puderam participar desta fase, que foi composta por uma peça profissional e 4 questões subjetivas das seguintes áreas de atuação: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tributário.

Aproveito para parabenizar a todos os aprovados, em especial os amigos e os estudantes do CCJS (Sousa).

Sucesso, pessoal!

Leonardo Silva

Luiz Augusto
Mayara Rodrigues

Armando Fernandes






















Camila Duarte






domingo, 22 de junho de 2014

Fernanda Gentil é cotada para narrar Copa do Mundo na Rússia

O talento da repórter vem impressionando a Globo

Depois de ter se destacado na cobertura, ao vivo, da Copa das Confederações a jornalista Fernanda Gentil pode ser a primeira narradora brasileira num mundial de futebol. Isso pode acontecer na próxima Copa do Mundo, que será realizada na Rússia daqui a 4 anos.

Apesar de existirem algumas repórteres e apresentadoras no jornalismo esportivo brasileiro, ainda não há uma representante feminina narrando o maior evento futebolístico. Se isso ocorrer, será um grande avanço na conquista do mercado de trabalho feminino no Brasil, levando em consideração também, que o futebol ainda é um meio dominado pelos homens.

Fernanda vem ganhando grande espaço na Globo e demonstra talento na frente das câmeras, principalmente quando precisa improvisar e lidar com situações ao vivo.


Com informações do blog Sata de TV.


Publicidade dá show em comerciais para a Copa 2014

Em tempos de Copa do Mundo todos querem aparecer. Sejam torcedores, jogadores e sobretudo, os patrocinadores. É uma ótima oportunidade para ver e ser visto! Na Copa do Mundo deste ano 22 empresas investiram um montante de 1,4 bilhão de dólares para apoiar o evento (valor 10% maior do que o da edição anterior). É uma corrida milionária na busca de evidenciar sua marca e também de ofuscar as empresas rivais. Dados mostram que os investimentos oficiais para apoiar a Copa no Brasil já ultrapassam 67% a mais em relação aos valores investidos na última edição do evento, na África.

São muitos os comerciais que estão sendo apresentados na mídia agora, e alguns chamam atenção não apenas pela criatividade e irreverência, mas principalmente por despertar a emoção do telespectador. Um bom exemplo disso é o comercial da Nike, que tem como narrador nada mais nada menos, que o tricampeão de automobilismo e grande ídolo mundial e brasileiro: Ayrton Senna. O comercial não faz referência sobre o campeão, mas a sua voz inconfundível o denuncia, sem contar que a frase escolhida é uma de suas frases mais conhecidas que fala sobre superação.

Outro comercial que chama bastante atenção é o da empresa patrocinadora da seleção chilena, que colocou mineiros chilenos resgatados do Acampamento Esperanza, no deserto do Atacama, em 2010. Uma grande sacada de publicidade e muito interessante.

Já os uruguaios trouxeram o fantasma dos 50 anos do título deles no Maracanã para assombrar o Brasil, numa brincadeira bem engraçada de assistir. E o nosso grande rival Argentina, fez uma brincadeira com montagens de falas do Papa Francisco em sua passagem pelo Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, ano passado. Vale a pena conferir!

Briga de peixe grande

Um fato curioso que vale a pena ser citado foi o caso da montadora coreana Hyundai que é patrocinadora oficial da Fifa e que criou a campanha “Hexagarantia”, que ampliou a garantia de seus veículos de 5 para 6 anos, fazendo referência a uma possível vitória do Brasil na Copa 2014. Nesse meio tempo, a Volkswagen, que desembolsou 9 milhões de reais para ser a única montadora a ter direitos promocionais ligadas ao futebol brasileiro, entrou em ação e pressionou a CBF para notificar a concorrente. As duas montadoras não se pronunciaram a respeito do impasse!
Desde 2013, a CBF notificou 33 anunciantes que usaram de forma indevida a imagem da seleção. É o dobro das ocorrências registradas na Copa da África do Sul, em 2010.
Emboscada

Tentar chamar a atenção pagando menos do que as patrocinadores oficiais é um artifício frequente em eventos esportivos dessa magnitude. Na Copa do Mundo de 2010, em Johannesburgo, a pequena cervejaria holandesa Bavaria, dona das marcas regionais Bavaria Holland e 86, usou a artimanha — conhecida como “emboscada” — ao levar 26 belas loiras vestidas com a cor do país portando bandeirolas com o logotipo da marca nas arquibancadas do estádio Soccer City.

sábado, 21 de junho de 2014

Da Copa que eu fui

Artigo
Por Milena Chaves

Viver uma Copa do Mundo de perto é indescritível

Sobre os jogos da Copa o que posso falar é o que eu vi, vivi e senti. Quando tentei comprar 7 ingressos (o máximo de jogos) que era permitido comprar no site da Fifa por uma pessoa, eu tinha o grande desejo de participar desse evento, que sempre acompanhei de casa na TV, e que sonhei a vida inteira participar. Mas, quando criança, nunca imaginei que a Copa do Mundo fosse ser sediada no Brasil. Não sei, acho que eu imaginava que Copa era coisa bem longe, de Europa, Ásia. Porém, o tempo passou, eu cresci e a Copa veio pra cá. Ela enfim seria realizada no meu país (depois de muito tempo), e agora quem sabe eu poderia participar.

Foi então que comecei a tentar comprar ingressos no site, mas confesso de um jeito despretensioso, pois sabia que a procura era grande e ainda me parecia tudo tão distante, como quando eu era bem pequena e assistia tudo pela TV. Naquele tempo eu aprendia curiosidades sobre os países e sabia a maioria dos nomes dos jogadores (pelo menos os de que eu mais gostava), sem esquecer que marcava minha tabelinha com os resultados. Era uma festa! Lembro que eu vivia aqueles dias com intensidade e que sentia saudades da Copa quando ela acabava.

Na verdade, festa realmente foi o que eu vi na última quinta-feira (19), ao chegar em Natal. Porque eu, entre todas aquelas tentativas, só consegui um ingresso e de um jogo que nem gostaria de assistir, mas pensei que talvez essa fosse a minha única e última oportunidade de assistir a um jogo de Copa do Mundo na vida. E ainda mais no Brasil, aqui em Natal, pertinho de casa. Eu realmente não poderia perder isso, fosse qualquer jogo, seria válido ir.

Chegando em Natal, vi bandeiras, movimento nas ruas, pessoas vestidas de verde e amarelo, com outras cores também. Ao seguir para a Arena das Dunas era um fusuê de brasileiros de todos os sotaques, estrangeiros tirando fotos,  interagindo uns com os outros: uma farra! O vai e vem de pessoas de todas as idades mais lembrava o pavilhão da festa de Agosto em Acari. (risos)Tudo muito animado!

Na Arena das Dunas
Policiais Rodoviários Federais e a Polícia Militar faziam a segurança. E quando chegamos na entrada do estádio, pude ver como é linda e gigante aquela arena. São tantos portões, tantas entradas, que apesar de muita sinalização e de um número considerável de voluntários, a gente fica meio perdido pra encontrar as coisas.

Japão e Grécia em campo
Ao entrar na Arena das Dunas eu me senti menor que aquela menina que assistia pela TV os jogos das outras Copas, era tudo tão grande, era tanta gente! Eu tive medo e pensei como eu faria pra sair dali se algo acontecesse! Realmente seria bem complicado porque é tanto assento, e os corredores entre as fileiras de 

cadeiras são bem estreitos mesmo. Mas aí as seleções entraram, a torcida deu sinal e a bola rolou. Daí você se acostuma com a altura, reza pra não chover, tenta identificar os jogadores (que lá de longe parecem bem pequeninos), se envolve com as jogadas e grita cada vez que a bola quase entra na trave. Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, e você querendo registrar tudo na cabeça, numa foto e lá vem a “Ola”! (risos) Nossa, é encantador ver aquele estádio enorme coreografando junto e você ali se levantando e gritando, fazendo parte do show.

Mas aí num piscar de olhos o juiz apita e tudo acaba! E você se dar conta de que aquele instante tão aguardado já passou. É hora de guardar tudo na lembrança e voltar pra casa e pra realidade. O resto da Copa será como antes, assistindo pela TV em casa. Mas aquele gostinho de Copa do Mundo e daquela “ola” (é indescritível a sensação), no estádio eu jamais esquecerei. Aquele jogo entre Japão e Grécia será inesquecível pra mim. Ainda bem que dos 7 ingressos que comprei, pelo menos esse eu consegui. E pensar que eu cogitei não ir aquele jogo porque não era Itália e Uruguai... E pensar que o meu ingresso da Copa do Mundo me custou apenas 60 reais! Se eu soubesse que era tão bom participar da Copa (mesmo não assistindo um jogo do Brasil), teria insistido mais no site da Fifa. E quem foi que disse que ser feliz custa caro?

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Já era amor antes de ser

Artigo
Por Milena Chaves



Ah, o amor ele não têm porquês, simplesmente acontece... Já repetia um adorável professor que tive na Universidade. Quem nunca suspirou por uma louca paixão ou até mesmo não sonhou em ser arrebatado por um sentimento tão ensurdecedor como o amor? Muito se fala sobre ele... Dizem que o amor pode ser único na vida, que pode ser reinventado ou vivido várias vezes entre as mesmas pessoas, ou entre pessoas diferentes! São tantas as teorias sobre o amor...

Dizem até que o amor é fogo, que arde, mas que ninguém ver! Contraditório? Isso é o amor. Amamos sozinhos, acompanhados. Amamos ardendo ou gelados. Amamos pertinho ou à distância. A gente ama sorrindo, muitas vezes chorando. Gritando e até mesmo calados! Amamos de tantas maneiras... São muitos os amores ou será apenas amor? E até a falta do amor nos aflige, pois quem nunca deixou sua alma flanar em busca de uma sensação só descrita por amantes, e em meio aos suspiros causados, desejou amar e ser amado? Quem aí nunca se pegou suspirando embalado por aquela linda canção de amor? Todos nós queremos sentir algo inexplicável e imensurável capaz de preencher e ao mesmo tempo deixar espaços imensos dentro de nós. Eu já ouvi falar que o amor é transformador e poderoso. Que só  ele transcende e  purifica, que invade e permanece, liberta e aprisiona, mata e cura. O amor é poético!

Às vezes penso que toda nossa vida é pautada nos amores que tivemos ou gostaríamos de ter, pois algumas pessoas passam a vida ao lado de alguém, mas não sabem o que é amar de verdade. Já outros vivem uma única história, que pode lhe render as mais densas memórias para o resto de suas vidas, pois, não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem, guardadas dentro de nós.

Quem nunca sonhou viver um amor? Ele nos encanta, fascina. Muitos querem senti-lo mesmo quando não correspondido. É, porque esse sentimento parece nascer solitário, sozinho e recolhido (ali esperando ser notado), mas poderá ele sobreviver assim? Algumas pessoas passam muito tempo nutrindo um sentimento por alguém, e esse tal nem desconfia que aquele amor existe. Disseram-me certa vez que ter um amor correspondido é sorte, porque em algumas vezes falta a coragem necessária para declarar-se ao outro.

Nos dias de hoje o amor se revestiu de ares modernos, é bem verdade, são notadas e em algumas vezes, “permitidas” muitas formas de amar. Mas, foi o amor que mudou ou o jeito de amar? Há quanto tempo questionamos as razões do amor, esse dilema existe desde quando? São tantas as dúvidas... É que falar de amor é uma experiência de interrogações infindáveis, sentir e vivê-lo é... Bem, me desculpe caro leitor, eu não fui capaz de decifrar tais palavras.

Sem falar no mito do amor romântico, que me parece ter entrado na sociedade na Idade Média (li essa informação no livro “Quem me roubou de mim, de Fábio de Melo), e na literatura por meio do conto de “Tristão e Isolda” (que diga-se de passagem o filme eu já assisti umas 10 vezes). “O mito do amor romântico é muito mais que uma forma de amor. É todo um conjunto psicológico, tecido de expectativas e idealizações onde pessoas e realidade são inseridas. Nele, a pessoa amada é vista, de forma inconsciente ou não, como a primeira responsável pela satisfação dos desejos e necessidades de seu amante” (trecho do livro citado acima, de Fábio de Melo). Portanto, quando um indivíduo vive algo importante e marcante em sua vida (emocional, psicológica, amorosa), um grande potencial inconsciente emerge. Esse fenômeno acaba por incorporar-se ao inconsciente coletivo de um povo, fazendo surgir novas crenças, mitos, que permanecerão por bastante tempo naquela cultura. Ou seja, o amor pode também ser uma construção histórica e cultural. Daí o fascínio que os contos de fadas causam em nós.

Poderíamos falar tanto sobre o amor, e ainda assim haveria inúmeras linhas para serem escritas. É tema inesgotável esse tal de amor! Sempre foi e sempre será.

Li recentemente uma entrevista com o psicanalista Jacques Allain Miller sobre “O amor e a psicanálise”. Na verdade, ela não sanou nenhuma das milhares dúvidas que tenho sobre o assunto, muito pelo contrário. Mas pude perceber o quanto o amor causa impacto (não apenas em nossos corações), aos estudiosos e à ciência, e apesar disso, jamais conseguiu ser ele destrinchado. Falar de amor é um troço estranho! As mãos escrevem, o cérebro pensa e o coração sente, a barriga remexe, os olhos brilham... Dá uma sensação de querer amar e ser amada, isso só o amor é capaz de produzir. E olhe que estou apenas escrevendo sobre ele! 

No entanto, tudo isso são apenas suposições, até porque na vida real não existem fadas, e tampouco usamos sapatinhos de cristais. Nossos cavalos quando brancos, são mancos. O amor humano, esse que somos capazes de desfrutar é imperfeito. Todavia, você já ouviu falar que o amor nasce é das imperfeições? Eu já. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Regiane Cravid: a simpática africana que escolheu a UFCG para realizar seu sonho de estudar Direito

Distância, saudade, conhecimento e superação.

Regiane faz intercâmbio no Brasil e cursa Direito na UFCG (Sousa)
Regiane Cravid, 19 anos, natural de São Tomé e Príncipe (África) decidiu fazer intercâmbio com o objetivo de adquirir conhecimento e maturidade intelectual. Planejou sua vinda ao Brasil há 2 anos, pensando em se tornar bacharela em Direito. Quando soube do convênio entre Brasil e África, logo se informou sobre o PEC -G, programa que possibilita que estudantes interessados na formação acadêmica possam estudar numa Universidade brasileira. Foi então que Regiane passou por uma seleção e logo que aprovada fez um curso de português brasileiro, com duração de um mês, na embaixada brasileira de seu país. Depois de enfrentar toda a burocracia necessária, seguiu rumo à sua viagem que durará 5 anos.

Regiane, que está morando na Residência Universitária no Campus de Sousa (CCJS), é uma moça simpática e meiga.  Ela conversou comigo sobre essa nova experiência em sua vida, e disse que sempre quis ser advogada e que pretende fazer mestrado no Brasil, quando acabar a graduação, mas que sonha em voltar ao seu país e trabalhar com o Direito lá.

Bate- papo
A estudante africana sentiu-se bem acolhida em Sousa

Milena Chaves: Quando e como chegou ao Brasil?

Regiane: Cheguei ao Brasil dia 09 de abril, vinda de Portugal. Fiz uma escala em Salvador, depois segui para Campina Grande-PB, onde tratei de regulamentar os documentos na Polícia Federal.

MC: Como foi recebida em Sousa?

Regiane: Desde que cheguei em Sousa fui muito bem tratada, e por incrível que pareça, não sofri nenhum preconceito, apenas percebi que existe uma certa curiosidade sobre minha vida e sobre os costumes do meu país.

MC: O que mais te chamou atenção aqui?

Regiane: Algo que me chamou bastante atenção foi a comida. Vocês brasileiros usam pouco tempero e pimenta no preparo dos alimentos, diferentemente de nós lá no nosso país, pois nossa comida é bastante temperada!

MC: O que você está achando da UFCG, do Campus de Sousa e do Curso de Direito daqui?

A jovem encara sua experiência no Brasil como uma forma de amadurecimento pessoal e profissional
Regiane: Estou gostando. As aulas são interessantes e me ajudam na construção de meu espírito crítico. Os professores são muito comunicativos, pacientes e, acima de tudo, inteligentes.

MC: Quais as maiores dificuldade que têm enfrentado?

Regiane: Minhas maiores dificuldades são o clima e a distância, pois o clima da minha cidade é bem mais ameno do que o de Sousa e sobre a distância, sinto muita falta da minha família e não sei quando irei vê-los, já que a passagem é bastante cara e não recebo nenhum auxílio financeiro dos governos africanos ou brasileiro para morar aqui. Eu nunca fiquei tanto tempo longe de casa, mas estou decidida a passar os 5 anos de graduação neste país .

MC: O que mais gostou no convívio com as pessoas aqui na cidade de Sousa e na residência universitária?

Regiane: As pessoas são muito acolhedoras aqui. Na residência universitária as meninas parecem fazer parte de uma família, elas são bem unidas e umas apoiam as outras, isso ajuda a superar as diferenças diárias.

MC: Qual problema você destacaria em relação a morar na Residência Universitária?

Regiane: O maior problema é mesmo a internet, que deve ser melhorada, ela oscila bastante e quando mais precisamos (para fazer um trabalho ou para outras atividades), ela não funciona. No meu caso, isso é bem ruim já que uso a internet e as redes sociais para me comunicar com meus familiares que estão lá na África.

MC: Para terminar, quando você pensa na sua família e em tudo que deixou para traz quando veio para o Brasil (em busca do seu sonho), o que te impulsiona a continuar com seus objetivos?

Regiane: É corresponder as expectativas dos meus pais, que fizeram muitos gastos comigo, e acima de tudo terminar a minha graduação. Essa experiência de vir estudar no Brasil, no Nordeste (tão longe de todos que conheço lá na África), será muito fortalecedora, pois nunca vivi sozinha, e isso me fará aprender a me virar. Enquanto estiver aqui quero estudar bastante e aprender novas coisas. Penso em viajar para vários lugares do Brasil, assim poderei conhecer ainda mais sobre a cultura desse povo.

 
Regiane sonha ser advogada

sábado, 14 de junho de 2014

O gol contra do Brasil

Artigo 

Por Milena Chaves

O primeiro gol do Brasil foi contra. Mas infelizmente não me refiro ao gol contra de Marcelo, aquele do primeiro jogo (Brasil X Croácia), da última quinta-feira (12) em São Paulo. O gol contra ao qual me refiro na verdade foram gols contra marcados mesmo antes da bola rolar de fato na Arena Corinthians. Foram gols que não precisaram de bolas para seres marcados.

Primeiro: sobre a hostilidade e a falta de educação daqueles que foram ao estádio e com isso, pressupõe-se tinham condições financeiras não apenas de comprar ingressos caros e estar num dos jogos mais aguardados desta Copa (o da abertura e estreia da nossa seleção na Copa), pessoas que muito possivelmente tenham tido acesso à Educação e Cultura e de quem “se esperaria” mais que palavras de baixo calão direcionadas à uma Presidente da República.

Segundo, que cerimônia foi aquela? Dirigida por uma estrangeira? Quantos artistas e coreógrafos talentosos podem ter o nosso Brasil? Não vi a menor graça em exibir Jennifer Lopez (que apesar de ter origem latina, é tão americanizada quanto Madonna), sobre o tal PitBull não preciso nem comentar porque ele nem ritmo tinha. Um querendo brilhar mais que o outro, ser mais sexy sem interação nenhuma entre eles! Na minha opinião, deveriam ter convidado apenas artistas tupiniquins, o que valorizaria nossa cultura popular e deixaria a festa mais bonita e verde e amarela, como deveria ser de fato.

Terceiro ponto e na minha opinião o mais relevante de todos. Como um país que busca um lugar ao sol, consegue ignorar uma experiência simplesmente espetacular como a do exoesqueleto de Miguel Nicolelis? Um cientista brasileiro já indicado ao prêmio Nobel de Medicina, e desenvolve projetos na área de Neurociência no Nordeste brasileiro, o último lugar que se pode cogitar fazer ciência nesse Brasil e ainda por cima tem sua experiência boicotada pela Fifa e por uma transmissão simplória, que fez do ponto culminante do espetáculo  um fato simples e cotidiano. Como se um paraplégico pudesse caminhar e chutar uma bola todos os dias! Eu me perguntava, a todo o momento, quando chegaria a hora do caminhar do PRO- Santos Dumont (nome dado ao robô)? O programado era para que o jovem levantasse de sua cadeira de rodas e andasse por 25 metros até o chute na Brazuca. Então, fui informada que já havia acontecido o chute e que mal tinha sido mostrado. O milagre do “levanta-te e anda” (desta vez tecnológico), fora ignorado pela Fifa, pela TV e por todos nós.

Eu simplesmente não entendi até agora. Chocou-me perceber que o Brasil ainda não conseguiu dar valor ao que tem valor. Eu e acredito que muitos brasileiros geraram uma grande expectativa  em torno desse momento de glória da nossa ciência, quando o mundo poderia enxergar que nós também somos capazes de crescer científica e tecnologicamente. Isso me fez refletir sobre o valor que as coisas têm, e sobre o valor que damos ao que tem e ao que não tem tanto valor assim. Não desmereço a arte de ninguém, a cultura e nem a música, todavia, eu não consigo nem no mais louco devaneio que me permito ousar ter, concluir que um show de dança e música dublado pode ser mais importante do que um avanço científico como o "Projeto Andar de Novo", e o que ele pode vir a oferecer à vida dos que têm paralisias, e dependem desesperadamente dessa pesquisa para viver de forma mais digna. Uma experiência bem sucedida que terá efeitos sobre o mundo inteiro.

Eu não entendi aquela cerimônia de abertura da Copa, não entendi o que Cláudia Leite, PitBull e Jennifer Lopez estavam cantando (aquele áudio estava terrível). Não entendi o que aqueles burgueses mal criados estavam reivindicando, e estou esperando até agora ansiosamente para ver aquele jovem paraplégico caminhar e chutar a bola. Eu não entendi foi nada, confesso. Imagino que tenha sido porque a cerimônia de abertura da Copa 2014, no Brasil, não foi um espetáculo brasileiro para o povo brasileiro e pelo povo brasileiro. Aquilo foi coisa pra inglês ver!


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quem será o escolhido para viver na “pele” do robô BRA- Santos Dumont por um dia?



Essa é a expectativa que toma conta dos brasileiros que estão sabendo dessa novidade, mas ainda não foi divulgado o nome do paraplégico brasileiro que dará vida a Tony Stark, o exoesqueleto criado pelo cientista Miguel Nicolelis e sua equipe de mais de 156 pesquisadores. A estrutura já foi batizada com o nome de BRA- Santos Dumont e está sendo bastante aguardada na cerimônia desta quinta-feira (12), abertura da Copa, em São Paulo.


BRA-Santos Dumont
O exoesqueleto batizado de BRA-Santos Dumont é controlado por atividade cerebral, e também irá permitir ao usuário “sentir” o movimento e o contato com o chão, com informações advindas de circuitos nos pés da estrutura.

“Fazer uma demonstração em um estádio é algo muito fora da nossa rotina na robótica. Nunca foi feito antes”, explica Nicolelis, lembrando que essa será a primeira vez que um exoesqueleto controlado por atividade cerebral oferecerá um feedback para o paciente que o utiliza."

Projeto

Para chegar a esse modelo que será apresentado na abertura da Copa do Mundo, Nicolelis vem trabalhando desde 1984, quando focou seu doutorado na exploração de conexões neurais no controle muscular. A ideia da “armadura” no estilo Tony Stark veio mais tarde, em 2002, e desde 2009 os esforços estão direcionados em fazer essa demonstração científica em meio à maior festa do futebol no mundo.




Com informações do Tecnoblog.
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