Bem, há alguns dias uma querela envolvendo política e religião foi aquecida nos debates "facebooquianos". Entre tantos comentários, lembro que alguns se posicionaram de forma a reprimir o discurso político dentro de uma instituição religiosa.
Lendo o texto de José Reinaldo de Lima, intitulado "O Direito na História", pude revalidar e embasar o pensamento que já nutria a respeito desse ocorrido. Não estive presente no momento citado (objeto das interpelações nas redes sociais), então não julgarei o fato em si, simplesmente por não ter presenciado, e assim não ter comigo a possibilidade de obter a verdade do ocorrido. Falarei precisamente sobre esse posicionamento supra mencionado, contrário ao discurso político dentro da igreja.
Pois bem, todos aprendemos na escola que a Igreja Católica é uma instituição muito, muito antiga. Nossos livros de História estão recheados de episódios envolvendo não apenas ela, como seus acontecimentos e evoluções no decorrer do tempo. Essa instituição tem cerca de 2 mil anos, portanto é integrante da História da civilização Ocidental.
Em seu livro José Reinaldo de Lima conta uma série de coisas que afirmam (entre outras coisas) a relação tênue que a Igreja Católica sempre teve com a sociedade, o Estado e também com a política. Ele cita inclusive, que o Direito Canônico (conjunto das normas que regulam a vida na comunidade eclesial), teve e tem grande contribuição no nosso Direito contemporâneo.
Dessa forma, acredito que política e religião estão intimamente ligadas e essa relação é bem antiga. Portanto, seja qual for a sua reflexão - entenda que os posicionamentos e o cotidiano das religiões recebem e doam influência no contexto social como um todo. De certa forma, um líder espiritual, seja ele de qualquer religião, tem como papel social dialogar sobre os mais variados temas com o seu rebanho. Isso é super comum! E acontece há bastante tempo em Jerusalém, na Grécia, em Roma, e é claro - em Acari também.
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