quinta-feira, 30 de abril de 2015

Madonna nua na Playboy


A Playboy resolveu divulgar fotos de Madonna feitas nos anos 70 quando ela tinha apenas 20 aninhos.



O ensaio, chamado de “Madonna: The Lost Nudes”, foi feito pelo fotógrafo Martin H.M. Schreiber e as imagens fazem parte do livro “A Retrospective 1966-2014″ que chegará às livrarias em junho.

Dá pra perceber que de lá pra cá as produções da revista mudaram bastante, sem falar nos corpos e nos costumes, né?

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Tem muito caroço no nosso angú

Quer saber? A situação do Brasil é grave por nossa causa mesmo; nós os brasileiros. Numa simples conversa entre amigos, daquelas que vai de futilidade à corrupção, a gente percebe logo que o nosso problema somos nós mesmos.

A gente desrespeita as leis de trânsito, xinga o pedestre, detona o PT, se posiciona contra a corrupção na Petrobrás, reclama da lama retirada dos açudes, pede a volta do militarismo... É tanta coisa! E no final chegamos a conclusão de que nada adiantaria porque nós próprios somos contra os princípios que pregamos; é que na prática a teoria não funciona. Nem se tivermos a maior boa vontade e o desejo de fazer o certo, nós conseguimos. 

É tanto arrumadinho, tanta malandragem que até quem quer ser diferente se sente mal por isso, porque ao nosso redor nos condenam. 

Se indignar faz parte, mesmo que seja apenas isso.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Dos costumes, da ética e do olhar que temos sobre a realidade

Bem, hoje na Universidade tivemos uma ótima aula sobre ética, na disciplina Ética Geral e Profissional. O texto sugerido pelo professor foi um capítulo do livro "Abusado, o dono do morro Dona Marta", do livro de Caco Barcellos. 

Para começar, a ideia de ter numa aula de Direito algo relacionado ao Jornalismo já me agradou bastante, depois percebi que o capítulo do texto - que seria exposto em sala - se tratava de várias estórias sobre personagens reais alocados numa favela do Rio de Janeiro. Confesso que a leitura não me agradou como pensei, pois acho que o meu estado de espírito do dia não me permitiu a frieza necessária para o tema. Eram fatos e histórias muito pesadas para mim nesta terça-feira (29).

O texto falava da realidade do tráfico, das pessoas que estão- diretamente ou não - envolvidas nessa atividade, e sobre um tribunal que ocorria nos morros comandados pelos traficantes no início dos anos 90, quando pessoas eram julgadas e executadas nas ruas pelos mais variados motivos, inclusive nenhum.

Muito se discutiu sobre o tema. Mas o cerne da questão acredito que tenha sido a ética comum existente numa realidade como essa, quando os moradores do morro simplesmente desconhecem a ação e o poder moderador do Estado, e mais, quando aceitam e reconhecem o poder paralelo dos chefes do tráfico. 

É claro que podemos julgar essas pessoas, questioná-las e até negá-las pelo fato de conviverem de perto com o crime, a morte e a violência e simplesmente acharem aquela situação corriqueira. Porém, se olharmos para a nossa realidade diária talvez encontremos várias situações que - guardadas as devidas proporções- podem nos parecer tão comuns e para os outros ( que não convivem nela e nem estão inseridos em nosso contexto) cause repulsa.

O que quero dizer é que quando nos acostumamos com comportamentos e práticas, e mais ainda, quando compartilhamos delas, tendemos a julgá-las naturais, mesmo que absurdas; sejam situações simples ou de grande relevância. É como se a ética pessoal interferisse na ética coletiva; e completo, é como se a ética coletiva variasse de lugar, tempo e espaço.

Então somos levados a pensar qual a ética correta, se é que ela existe. Qual o nosso conceito sobre ética? Ela varia de situação para situação; ou de acordo com o que nossa consciência nos permite e aceita? 

Mais uma polêmica de Sheherazade



Gente, não sei se porque eu já tenho um "pé atrás" com Raquel Sheherazade por causa de seus discursos antiéticos e racistas, mas agora ela resolveu alegar que está sendo assediada moralmente pelo diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada. Vejo essa informações com reservas!

Acho essa mulher um pouco estranha pelas sua atitudes e opiniões, então nem sei se acredito muito nessa estória. O fato é que ela disse que foi proibida de fazer "caretas" na apresentação do jornal. 

O SBT se pronunciou afirmando que apenas orientou a jornalista a não exagerar nas expressões faciais, o que é normal no jornalismo televisivo. Mas Raquel não gostou nada nada disso!

"Sou uma profissional, uma mulher de respeito, que exige respeito em suas conversas e não se submete a qualquer intenção de assédio moral. O [Marcelo] Parada [diretor de jornalismo do SBT] me informou que eu não poderia mais fazer 'caretas'", disse ela.

Menos, Raquel! 


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Para dormir bem


Pessoal, vocês têm facilidade em dormir? E a qualidade do sono, como anda? No dia seguinte apresentam facilidade para desempenhar atividades sem cansaço? A insônia é um problema que afeta muitas pessoas que conheço, principalmente os amis stressados e ansioso. Eu tenho dificuldade para dormir e vi na internet algumas dicas para ter um sono melhor, vejam e espero que ajude a quem necessitar!

1) Vale a pena manter os horários para dormir e acordar mesmo finais de semana;
2) Ficar muito tempo na cama depois que acorda não melhora a qualidade do sono;
3) O quarto de dormir SERVE para dormir e namorar;
4) Evite trabalhar, estudar ou comer na cama;
5) Evite ler e assistir à televisão antes de dormir;
6) Desligue os aparelhos eletrônicos com acesso a internet antes de deitar.
7) Os -emails não vão fugir, as mensagens estarão lá pela manhã também;
8) Um cochilo de 30 minutos pode ser uma opção para melhorar a energia, mas cochilar várias vezes durante o dia não é uma boa saída;
9) Para a maioria das pessoas fazer atividade física no período noturno pode atrapalhar a qualidade do sono;
10) Pode ser uma boa ideia tomar um chá ou banho quente antes de dormir;
11) Alimentos estimulantes- café, chá preto, chocolate- quando consumidos após 18h costumam dificultar o inicio do sono;
12) Bebidas alcoólicas podem até ajudar a começar o sono, porém esse sono dura pouco e piora a qualidade do mesmo durante o resto da noite;
13) Se ainda estiver fumando, fume o último cigarro até 18h para não atrapalhar a qualidade do sono;
14) Pessoas que roncam podem utilizar posições diferentes com ajuda de travesseiro entre os joelhos, travesseiro de corpo. E em geral essas pessoas precisam ser avaliadas por especialistas;
15) Refeições mais leves em geral ajudam na digestão mais rápida;
16) Temperaturas desagradáveis alteram o sono, assim se aqueça nos dias frios e se resfrie nos dias quentes. 

Tentem e um boa noite de sono a todos! 

domingo, 26 de abril de 2015

Das desilusões que sofremos

"Desilusões são sempre bem-vindas ainda que nos exponha ao desconforto da realidade . Desiludir-se é também renascer". Essas palavras foram escritas pelo Pe. Fábio de Melo em seu twitter recentemente.

Bora refletir?

Na verdade, ninguém gosta de desiludir-se. Porque isso nos causa tristeza, mágoa e, seja qual for o motivo, é sempre um momento difícil a superar.

Normalmente nos desiludimos pelo fato de termos, em algum momento, nos iludido por situações ou pessoas as quais acreditamos terem boas intenções em nosso convívio. Infelizmente, algumas vezes essas pessoas se mostram tão nocivas para nós, que são capazes de trazer sofrimento e desapontamentos. Justamente de quem não esperamos tais atitudes!

As desilusões nos trazem esse desconforto da realidade que a frase cita. Porém, sempre poderemos repensar, amadurecer e retirar delas algum crescimento espiritual e humano. Não teremos como evitar a desilusão, a não ser que não acreditemos em ninguém para sempre; todavia será uma escolha de vida infeliz, já que não nos envolveremos por medo de sofrer a decepção com o outro. 

Quando nós fazemos o nosso maior esforço para tudo dar certo, mesmo que o outro não retribua, teremos nossa consciência em paz. É o que está em nosso controle; as atitudes e vontades do outro estão fora de alcance.


Padrasto de Kim Kardashian diz que sua identidade é feminina

Há alguns anos acompanho o reality show sobre os Kardashian. É meio fútil? Sim. Mas, gosto de assistir por outros motivos, o que não vem ao caso. O fato é que recentemente - o padrasto de Kim Kardashian e atual ex-marido de sua mãe Kris Jenner - Bruce Jenner resolveu assumir o seu desejo de ser mulher, e se tornou um dos assuntos mais comentados na internet.


Bruce Jenner se emociona ao falar sobre identidade feminina, na ABC.

Bruce revelou isso na última sexta-feira numa entrevista à repórter americana Diane Sawyer, da ABC. Na conversa ele disse: "Meu cérebro é muito mais feminino do que masculino. Vamos dar-lhe a alma de uma mulher e ver como ele lida com isso”.

Confesso que nesses anos todos assistindo ao programa jamais pude perceber nada, nenhum indício de que Bruce teria essa vontade ou sentia-se insatisfeito com sua identidade masculina. Não sei se porque nunca o deram a oportunidade ou se porque a TV tem uma característica bem marcante de encobrir certas verdades. Nem tudo o que a gente vê ali é o que parece! 

Bruce Jenner (que é medalhista Olímpico) ainda explicou que não é homossexual e que nunca teve relações com outro homem, pois sua questão seria independente disso. “Sexualidade é quem você é por fora. Mas identidade de gênero tem a ver com sua alma”, disse.

Bruce foi casado com mulheres 3 vezes e têm 6 filhos. Nas redes sociais as filhas, enteadas e a ex -mulher Kris Jenner apoiaram com palavras e fotos.

Kim, Bruce e Kris Jenner.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fotografias femininas

Têm coisas que eu vejo e ouço e não entendo.

É mais ou menos assim: uma jovem comum, solteira resolve fazer fotos porque ela deseja simplesmente para fotografar-se e registrar seu corpo é mal visto pela sociedade, e até pelas próprias mulheres. Sim, porque o machismo muitas vezes parte de nós mesmas! Comentários, julgamentos, olhares e insinuações. Tem o certo e o errado e tem o que cada uma pode fazer! E vale ressaltar que estou falando de fotos de mulheres maiores de 18 anos, feitas de acordo com seus próprios desejos. Não falo de pornografia, viu? Muito menos de ser vulgar. Nada disso!

Digamos que essa mesma jovem case e engravide. Ah, agora ela poderá expor seu corpo em fotografias sensuais. Já vi inúmeras fazerem e até divulgar em redes sociais... Normal!

O que eu não entendo é que licença é essa que reserva às grávidas uma liberdade que as demais não possuem. E o que entendo menos ainda é que a gestante tende (em nossa sociedade) muitas vezes a se infantilizar um pouco, quando naquele momento explora mais as questões e os motivos ligados ao bebê, ou se veste mais largada, mais a vontade.Totalmente o oposto de uma mulher vestida para matar ou para seduzir. Em muitos casos deixa de praticar sexo com seu parceiro por inúmeras razões, e, até por um processo psicológico, meio que se afasta do homem e se aproxima mais do filho. 

Assim sendo, não compreendo porque uma mulher pode ser vista de formas diferentes pela sociedade pelo fato de estar ou não grávida. A fotografia é uma arte, ela eterniza momentos, situações, ocasiões... Valorizo demais uma boa imagem! E não vejo porque uma mulher qualquer não poderia expressar o desejo de ser fotografada do jeito que quiser e ser respeitada por isso; estando ela grávida ou não.

Acredito que o preconceito está totalmente em nós, no imaginário de quem julga uma e aceita a outra. Não vejo diferença entre elas - são apenas mulheres com desejos diversos: recordação, exibição, auto-estima, admiração pela arte... Os motivos de quem deseja ser fotografado podem ser os mais variados e isso também não nos interessa. 

Eu admiro uma boa foto, de bom gosto e qualidade, fotos artísticas, divertidas, espontâneas, factuais, tremidas, poéticas, jornalísticas, comerciais, sensuais... Existem fotografias que são belas por terem ficado péssimas. E todas têm razões para existir.

Veja bem (homem), se sua irmã ou sua namorada decidisse hoje ser fotografa em situações sensuais e provocantes, e se decidisse colocar na capa do facebook dela; o que você pensaria a respeito?

Seja sincero!

Seguem fotos belíssimas de mulheres, grávidas ou não!





Debate não se edita: Bonner explica a polêmica sobre a edição que beneficiou Collor

Nesta semana a Globo completa 50 anos, e o Jornal Nacional exibe todas as noites vídeos mostrando os bastidores e as reportagens de grandes coberturas que marcaram época no Brasil. Para isso reúne alguns jornalistas de seu quadro, todos num formato de mesa redonda, cada um dando sua visão dos fatos e mitos, e fazendo comentários e falando sobre curiosidades sobre o que viram e viveram.

Tudo isso comandado pelo âncora Willian Bonner que direciona o trabalho e comenta as reportagens. Na edição de ontem (22) o recorte feito englobou os anos de 1985 à 1994; destaque para as reportagens que tinham como tema a política: a eleição e morte de Tancredo Neves, a Constituinte e a campanha eleitoral que elegeu Fernando Collor de Melo em 1989, como presidente do Brasil.

Sobre a edição feita do debate no 2º turno entre Fernando Collor e Lula, o apresentador Willian Bonner admitiu aquele episódio foi um aprendizado para o jornalismo da Globo, explicando o porquê das falas de Collor terem ficado maiores que as de Lula; e toda a polêmica que isso rendeu. Segundo ele o jornalismo da Globo reconheceu seu erro e constatou que debates devem ser ao vivo e nunca gravados.

Assista o vídeo clicando aqui.


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Direção Espiritual

No Programa Direção Espiritual desta quarta-feira (22) padre Fábio de Melo e Padre Joãozinho refletiram sobre a Misericórdia de Deus em nossa vida. 

Baseados na Santa Escritura e no papado de Francisco os dois dialogaram sobre temas muito cativantes, numa forma bem simples e sofisticada de conversar sobre o cristianismo.

Eles falaram ainda sobre a palavra de Deus divulgada nas redes sociais, leram pequenos sermões, e conversaram sobre o dilema e a ilusão deles serem conscientes sobre a fama deles como padres conhecidos em todo o Brasil.

O Padre Fábio de Melo revelou sobre a devolução de um ônibus que ele tinha para viajar com o seu rosto estampado nele. "Aquele ônibus era grande demais para caber dentro do meu coração". 

Indicação de livro: "Minisermão", do Padre Joãozinho.


Despretensiosamente

Não é a primeira vez que um "estranho" se aproxima de mim e me diz palavras de incentivo, de fé e de carinho. Algumas vezes já recebi esse tipo de afago de pessoas que não tenho tanta intimidade; e sempre fico encantada e surpresa, porque parece um olhar de Deus sobre nós, sobre mim. 

Quando, por algum motivo, estamos cabisbaixos, tristes... E de repente, inesperadamente alguém chega a nós e nos venta um sopro de esperança e conforto, nos deixa pensativos! 

Esse é um tipo de amparo que, em muitos casos, não recebemos de quem está mais próximo, de pessoas das quais esperamos amor e compreensão. E que esperamos cuidado...

Às vezes, estranhos podem ser como anjos em nossas vidas. Pode também ser a ação de Deus nos incentivando a continuar nossa caminhada- apesar de tudo. Eu vejo como se Deus me dissesse que cuida de mim sempre! Ele age através de alguém que eu menos espero, para me curar do desamor dos que eu espero e não me chegam.

Brasileira é pivô de escândalo nos EUA

Juliana, ex BBB edição 4, estaria envolvida num escândalo de corrupção. Especula-se que a moça é amante de um médico americano famoso, que é tido como um dos grandes doadores para a campanha do senador americano Robert Menendez, do partido Democrata.



O senador é acusado de tráfico de influência sobre a obtenção de "green cards" para Juliana e outras duas mulheres, possíveis amantes do médico também.

Infelizmente mais um brasileiro envolvido em mutreta no exterior! 

Leia mais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Um filme sobre o rapto de mulheres

Todos os dias crianças, adolescentes, jovens são raptadas. São pessoas retiradas abruptamente do seio de suas famílias. Os motivos? Os mais variados... Tantos quantos a mente humana possa imaginar. E quando pensamos em raptos relacionados à pornografia esse leque se abre ainda mais.

Quantas famílias sofrem com a interrogação sobre o paradeiro desses desaparecidos por anos e anos, e muitos jamais encontrarão a quem procuram.



É sobre esse tema que trata o filme "Justiça a Qualquer Preço", estrelado por Richard Gere e Claire Danes. Na trama ele é um agente (Errol) que vigia acusados de crimes sexuais saídos da prisão. Ela (Alisson) será sua substituta, e passará 3 semanas aprendendo sobre o trabalho e conhecendo de perto essa dura realidade; das vítimas, de suas famílias e visitando cenários violentos e perturbadores.

Um filme intenso! As cenas são bem fortes.

Assista o trailer clicando aqui.

HOMENS X mulheres

O velho dilema de gêneros...

Mulheres querem relacionamento sério, atenção, pertencimento...

Homens, por outro lado, curtição, falta de compromisso, sexo...

É enfadonha essa discussão. Porque homens são criados pra ser os "pegadores", pra fazer a mulher comer na sua mão... Essas bobagens todas.

As mulheres são enroladas com príncipes encantados, não pode isso nem aquilo, há uma infinidade de preconceito sobre tudo o que dizem ou fazem. 

O que eu vejo são homens sendo educados pra virilidade e mulheres pra sonharem com um tipo de homem que não foi fabricado. Daí geram mil e um problemas...

Eita, vamos passar tanto tempo vendo isso por aí...

#cansei

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sobre a violência e suas variantes

Bem, hoje é segunda-feira, dia que sugere começos...

Sei que amanhã é feriado, dia de descanso e hoje muita gente está passeando e curtindo porque emendou o feriado ao final de semana. O tema é um tanto sério. Porém, para quem escreve as palavras são como inspirações. Quando chegam à mente, precisam ser expostas imediatamente.

Gostaria de falar sobre violência! Violências psicológicas, morais e físicas.



Só quem já passou por algum tipo de violência (e acredito que a grande maioria já) pode perceber o sentido real disso. Quando somos agredidos - seja uma vez apenas, ou diariamente- sentimos de forma crua os efeitos em nós mesmos. Claro que todos nós somos diferentes, uns mais sensíveis que outros, uns mais expansivos, outros mais resignados, tantos outros mais introspectivos. Não quer dizer que alguns de nós sentem mais a violência, apenas são modos diferentes de vivenciar aquele momento.

A violência psicológica desencadeia sintomas físicos, afeta as atividades diárias (o sono, o apetite, o humor), e desfalece o indivíduo; podendo afastá-lo do convívio em sociedade e deixá-lo abatido e até doente. São efeitos graves e que minam o bem-estar da vítima. Para muitos esses sintomas podem ser considerados irrelevantes; não faço parte desse grupo, pois acredito que a força de nossas ações está no cérebro, nos pensamentos e esses emanam energia e bons fluidos para o bom funcionamento do corpo. Sempre fui adepta da psicologia e acredito especialmente em seus efeitos.

A violência moral afeta o indivíduo no seu íntimo, pois para quem é ofendido moralmente o caráter de alguém diz muito sobre ele. É verdade que a moral têm significados e valor divergente em cada um, porque é influenciado de maneira direta pelo conceito que temos de moralidade; conheço pessoas que julgam imoral ou amoral um beijo, mas que ocultam atos ilícitos às vezes expressos (escritos) como crime pelo ordenamento jurídico brasileiro. Se alguém é ofendido moralmente, ele só se perceberá nesse patamar, quando em seu juízo de valor verificar que aquele dano afrontou o que ele próprio conceitua como sendo moral. Portanto, a moralidade é um tema bem subjetivo!



E por fim, e não menos importante, a violência física. Esse qualquer um pode verificar, dada a sua evidência prática; o ato é externalizado e deixa marcas explícitas. Falo dele por último pelo seguinte fato: normalmente quando esse tipo de agressão vem a ser praticado é bem provável que os outros já tenham ocorrido. Principalmente porque um agressor (seja ele quem for) normalmente tem características específicas: é autoritário, exprime sentimento de posse com relação às coisas e às pessoas, tende a reafirmar suas práticas, não reconhece atitudes erradas, tenta se vitimizar, faz ameaças veladas ou expressas, chantagens emocionais e evoca laços familiares ou afetivos para compadecer a vítima, entre outros. Portanto, quem agride o outro fisicamente muito possivelmente já o fez psicologicamente e /ou moralmente, e reitera todas as formas de agressões quando desfere golpes, tapas, empurrões no outro, quando agride fisicamente outra pessoa. É como se fosse o arremate final, a prática agressora fechando o ciclo. Seus gestos falam: "Eu sou seu dono, eu mando em você, você é meu.



Sobre a agressão podemos consultar os Códigos Civil e Penal brasileiros, onde vejo alguns avanços com relação ao que diz respeito à violência doméstica e a Lei Maria da Penha (que pode ser aplicada não apenas em caso de agressão homem-mulher), mesmo verificando que ainda existe muito medo na perspectiva do agredido em denunciar, ou em se envergonhar do ato que sofreu, quando muitas vezes sofre pressão do agressor para encobrir os fatos ou colocar panos quentes, visto que no Brasil a cultura machista - em muitos momentos - ainda serve de desculpa para ocultar os fatos em detrimento dos valores da sociedade local; quando até quem é testemunha dos fatos tende a se amedrontar sob a possibilidade de relatar o que viu. Não podemos esquecer ainda, e de grande relevância na minha análise, as máculas que ficarão na vítima. Essas dificilmente serão extirpadas! 

Por isso, reflitamos sobre o tema.


Leia sobre a violência contra a mulher no mundo.

domingo, 19 de abril de 2015

A sua e a minha fé

Não sou dada à extremos, nunca fui. E se tem algo que eu não concordo são extremismos religiosos, por achar que essa característica só dificulta a vida e o bem estar, portanto, nos faz mal.

Vejo nas mídias mais variadas tantos discursos inflamados e convivo com pessoas que também professam sentimentos exagerados. E explico - não amor exagerado por Deus, e sim amor exagerado à religião, à igreja, aos iguais que professam sua mesma fé e práticas. 

Vejo isso com muita reserva! Justamente por achar que esse comportamento dissemina afastamentos e discórdia, nunca o amor. Quando você exagera em qualquer palavra ou devoção, acaba interferindo demais no outro, porque deseja que ele seja o que você é ou concorde com o que você faz. E isso nunca dará certo!

Vemos muitos episódios de desrespeito para com a fé ao redor do mundo, e vejo também muito disso perto de mim. São pessoas boas, crédulas e bondosas até, mas que estão cegas pela sua "fé" desagregadora, como se o seu modo de ser devoto seja mais certo ou mais justo; mais correto do que o do seu vizinho. Às vezes, até dizemos que nem ligamos pro o que o outro faz, porém a nossa língua revela o contrário!

Não gosto disso! Cada um precisa ser sincero consigo mesmo, isso já é um bom começo. A segunda parte é deixar cada um ser sincero para com a sua própria vida, e ter a presença de espírito de não querer interferir nisso. O respeito de um deixar o outro ser ele. Com certeza precisamos desse exercício de respeito diário. Porque ninguém é capaz de ter mando no outro, ninguém!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dessa alma sem paz

O peito aperta numa dor silenciosa;
Até quando a paz me faltará?
Os pensamentos, sentimentos, a dor.
Para que tanta inquietude dentro dessa?
A escuridão é um estado que sufoca;
Não se pode enxergar sem a luz.
Onde estará ela?

Padre Fábio diz que união civil entre pessoas do mesmo sexo não é questão da Igreja

No último domingo (12) Padre Fábio de Melo usou seu twitter para dialogar sobre o casamento gay. Simplesmente disse que a igreja não poderia interferir já que era uma questão de estado.

Isso foi o bastante para saírem dizendo que o mesmo é favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo. O problema sobre a péssima educação no Brasil é tão grave, que as pessoas nem ler uma frase sabe, imaginem interpretar?!

O povo adora uma polêmica.



Advogada de 97 anos participa do 1º júri de sua carreira

Essa eu tinha que publicar! 
   Chames Salles Rolim, aos 97 anos atua como advogada
em um júri.

Chames Rolim de 97 anos, que se formou em Direito ano passado, participou do seu 1º júri ontem (14). A senhora fez parte dos trabalhos da defesa, que conseguiu inocentar o réu.

“ Eu sempre achei o Direito muito bonito, conhecer o que é certo e o que é errado, para saber agir”.


Dona Chames é um exemplo para todos que têm sonhos; ela nos ensina que no nunca é tarde pra ir atrás do que queremos.


A advogada mora em Ipatinga, município mineiro que fica a 277 km de Belo Horizonte, têm nove filhos, 28 netos e 16 bisnetos, mais noras e genros.

Gisele se aposenta das passarelas

Qual adolescente nunca sonhou ser Gisele Bundchen? Rrsrs...

Pois é! Ela é linda, jovem, rica, bem casada e tem filhos saudáveis... A modelo brasileira mais bem paga da história faz hoje (15) o seu último desfile. A despedida será no desfile da marca Colcci, no São Paulo Fashion Week.

Sem dúvidas fez  história no mundo fashion e o seu estilo a transformou em ícone.

Após 20 anos de carreira, Gisele fará seu último pivô numa passarela!


Gisele aos 14 anos, em seu 1º desfile.

Constituição Federal deve ser estudada na escola

Uma boa notícia vinda de Brasília: Projeto de Lei que sugere o estudo da Constituição Federal na grade curricular do ensino fundamental e médio. A iniciativa foi do deputado federal Romário, que propõe ainda que os alunos tenham noções do Estatuto da Criança e do Adolescente e valores morais e cívicos.

É interessante para a sociedade que isso se concretize. Disseminar esse conhecimento é algo muito importante, sem falar que nos tornamos adultos sem nunca ter manuseado a CF e tampouco conhecer noções básicas da Carta Magna. Daí quando começamos a estudar, ou nos deparamos com situações adversas na vida, onde precisamos desse conhecimento, temos a maior dificuldade em entendê-lo. 

Projeto
A proposta de Romário é alterar a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e reformar o currículo escolar dos ensinos fundamental e médio para incluir a disciplina "constitucional".
O objetivo é que crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, tenham aulas nas escolas sobre os direitos e deveres do cidadão previstos na Constituição Federal.




terça-feira, 14 de abril de 2015

Para relaxar


Este fim de semana resolvi fugir dos problemas e subir a serra! Já havia ouvido falar do lugar que escolhi como destino, e a curiosidade me fez ir até lá. 

Estou falando da Colina dos Flamboyants, que fica em Cerro Corá -RN, logo depois de Currais Novos.



O lugar é simplesmente lindo e à noite o clima esfria, deixando o cenário bem romântico. Uma ótima pedida pra ir a dois ou para descansar. Nas noites de sábado sempre tem música ao vivo e aos domingos (exclusivamente) o almoço é self -service, e a comida é de boa qualidade!


Além do contato com a natureza local, a Colina dos Flamboyans oferece também uma tranquilidade ímpar pra você relaxar e se encher de paz. Sem falar que tem cavalo, búfalo, pato, galinha, preá... Uma bicharada grande, pra quem gosta dessa vida mais rural. Ah, tem também piscina aquecida, redário e um plus ao visual já que a decoração é toda rústica, uma beleza! 


O atendimento é muito bom e os funcionários e proprietários bem simpáticos e cordiais. 



Vale a pena conferir! 

Quem estiver curioso é só dá uma olhadinha no site da Colina e reservar sua estadia. 

Acesse: http://www.pousadacolina.com/ e marque sua visita à pousada.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sobre os cativeiros emocionais

Hoje gostaria de falar sobre cativeiros emocionais. Não sei se você leitor já ouviu falar nesse termo, mas senão, indico uma boa leitura que fará muito bem a sua alma. "Quem me roubou de mim", do Padre Fábio de Melo. No livro, Pe. Fábio fala do sequestro da subjetividade do outro e de nós mesmos, um tema muito pertinente nos dias de hoje.

Já li e quero reler esse livro, pois acredito que somos sequestrados e muitas vezes sequestradores de subjetividade em vários momentos da vida. É difícil essa percepção, quando somos envolvidos em relações (sejam quais forem) doentes, porque dificilmente temos a presença de espírito de nos assumir assim. Simplesmente não nos damos conta daquela realidade, e vamos nos deixando ser roubados - no dia a dia, nas pequenas omissões, na falta de cuidado para conosco, nos pequenos atos de desrespeito. É incrível como, mesmo sendo nós esclarecidos e pensantes, em muitos momentos nos deixamos sequestrar pelo outro.

Dependendo do caráter ou da falta dele, da personalidade e/ou das ações que cada pessoa julga certo ou errado praticar, muitos têm uma maior facilidade em ser sequestradores; são aqueles que necessitam exercer controle no outro, que reafirmam comportamentos dominadores e desejam ser obedecidos. É bem possível que esses indivíduos passem a vida inteira sequestrando subjetividades e nem percebam, não se deem conta do mal estar que causam ou do estrago psicológico que distribuem ao seu redor. Eles jogam suas teias de poder, apenas pelo simples fato de se acharem capazes e detentores de autoridade para isso. Existem muitos assim, perto de mim e de você! Infelizmente a grande maioria não se identificam como tal, e isso não os fazem buscar tratamento adequado ou uma mudança de conduta. Portanto, continuarão a praticar os mesmos atos.

Na verdade, nessa relação não existe certo ou errado. Tanto o sequestrado quanto o sequestrador precisam libertar-se! Porque ninguém pode fazer do outro objeto ou motivação de suas próprias vontades. Cada um é livre para viver a sua subjetividade e personalidade, desde que não interfira ou atrapalhe o outro de exercer as suas também.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Sobre o dia do Jornalista

Ontem (7) foi comemorado o dia do Jornalista. E vi muitos posts nas redes sociais dos colegas de profissão, que declararam o seu amor à profissão, sem esquecer de reclamar dos problemas,  que a profissão enfrenta principalmente no RN.

Não conheço um único colega que detesta o jornalismo e também não conheço um único que seja satisfeito com o salário que ganha. É um realidade bem triste, pois temos o menor piso da classe no Brasil (R$ 1.200,00), um valor que outros profissionais recebem sem mesmo ter um nível superior.

Outros problemas que dificultam bastante a valorização do profissional de comunicação é falta de regulamentação, onde muitas pessoas desempenham funções para as quais não estudaram para exercer, ocupando o lugar que profissional formado em Universidade poderia estar.

Vejo que a popularização do uso internet criou um agravante nesse contexto,
já complicado, que a atividade jornalística enfrenta atualmente - com um tablet, celular, notebook, câmera em mãos qualquer pessoa "dá uma de repórter", e sem nenhum preparado, produz notícia sem saber nem o que é uma! É um verdadeiro "show de horrores", quando não se respeita código de ética algum ou fonte, imagina a dignidade da pessoa humana!

É difícil controlar tudo isso, visto que hoje a internet é um meio muito rápido e está disseminado por todo o Brasil. E na verdade, isso é bom, apenas a população ainda não tem educação e senso crítico apurado para separar o joio do trigo. Daí, tudo vira notícia - até a vida particular das pessoas, expostas sem limites.

O dia do Jornalista foi ontem. Mas vale a pena refletir sobre o exercício dessa profissão todos os dias! A sua remuneração e o papel de cada um de nós para a produção e divulgação de material nos meios de comunicação. Todas as profissões tem o seu conhecimento específico e o jornalismo também tem. Não pense que fazendo um vídeo ou dando a sua opinião em um blog ou página da rede social você estará "sendo um jornalista", pois em quase 5 anos na Academia nós temos a oportunidade de conhecer muito mais que isso.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O que uma manchete de jornal não diz

Acabo de ler uma notícia que afirma ser a UFRN a melhor Universidade do Norte e Nordeste. Nos últimos anos tenho visto que ela é bem recorrente e apesar de não concordar, aplaudo. Sei que têm muitas qualidades!

Mas, preciso relatar o que eu, aluna do curso de Direito no Ceres (Caicó) e ex-aluna do curso de Jornalismo (Natal). pude perceber durante o tempo que estudei/estudo na Instituição. Sei que o MEC analisa vários aspectos quando faz esse parecer sobre as Instituições de Ensino, tais como : Pesquisa, Extensão, Acervo e Ensino.

Mas, quero destacar aqui o que de mais primário vejo nesse leque. Acredito que o Ensino seja o mais simples e puro estágio dessa análise, que se possa averiguar no âmbito de um estabelecimento, o qual se propõe a oferecer cursos.

Sobre o ensino:
No Campus Central, onde estudei Jornalismo, haviam alguns professores comprometidos e responsáveis, desses lembro-me com carinho e admiração. Dos outros, que faltavam seus expedientes ou que não estavam ali comprometidos com a Educação e disseminação de conhecimento lhe bastavam enrolar os minutos de aulas (quando compareciam à sala de aula), quando muito o faziam, ou reprovar (por falta) alunos tendo esses motivos/ atestados comprovando suas faltas, faltar e não avisar com tempo hábil, aplicar provas para conferir veracidade à sua prática como professor, independente do conteúdo dado ou recebido. Sem falar na ausência de docentes para lecionar as disciplinas, tive a experiência de passar vários meses sem professor e também caso onde o professor se aposentou e abandonou a turma no meio do semestre.

No Ceres, onde tento aprender algo sobre o Direito, as aulas refletem um estado de alerta. Não posso generalizar, até porque os bons sabem que fazem o seu trabalho com correção e verdade. Salvo um ou outro bem comprometido, tenho aprendido várias práticas que rezo pra não reproduzir em minha vida pessoal e profissional. Coisas como respeito, comprometimento, verdade e ética...  Até agora esses foram os grandes ensinamentos que não tive com muita frequência. Tenho refletido bastante sobre esses temas ultimamente.

E por que os estudantes não fazem nada? Eles até tentam, mas não entendo os motivos pelos quais as regras e resoluções as quais somos submetidos, nunca nos favorecem em detrimentos aos abuso que sofremos todos os dias. O aluno nunca tem razão! Ficamos sabendo de práticas reafirmadas há anos e que jamais receberam nenhuma punição. Em Natal, em Caicó, em qualquer parte.

Outro fator muito relevante é o medo de represália que todos temos, inclusive porque recebemos vez ou outra uma ameaça velada ou não, assédio moral, humilhação pública, e como sabemos e ouvimos falar somos o lado mais fraco da corda. Não pense você que enquanto escrevo essas letras não sinto receio de estar eu (simples estudante) ofendendo alguém. Me perdoe se estou! Apenas relato o que observo e sinto na pele. A minha fonte sou eu mesma, testemunha ocular e, portanto, afetada pela emoção ao relatar.

A realidade é que em muitas Universidades, aliás em muitos lugares, existem algumas pessoas que sentem-se melhores ou superiores aos demais colegas, sobre os alunos: deuses, cujas decisões são arbitrárias e impostas; simplesmente. E isso toma outras proporções quando amparadas por resoluções, portarias, regras, convenções e costumes. Não vejo como isso pode ser aplicado num curso onde deveríamos aprender a ser operador da Justiça. Parece-me um tanto quanto contraditório!

Ah, e tem aquela velha e conhecida forma de punir o alunado: a nota da prova, que em se falando do curso de Direito é tão cultuada, que o primeiro boa noite que alguns professores dão é: "A prova será tal dia", isso no primeiro dia de aula do semestre. Como podemos ceder o lugar do conhecimento a um valor, uma nota?

O mais importante em ser aluna de graduação (em algumas instituições de ensino superior brasileira) eu já aprendi. Não interessa se foram dadas aulas ou se aprendemos algo sobre a matéria dentro das salas; aceite a realidade. Muitos dizem: "É assim mesmo". O que interessa e muito é a nota que iremos tirar na prova ou até mesmo no ENADES (quando o MEC avalia os cursos e lhes conferem notas). Notas, notas, notas...

Ah, não posso esquecer da prova da OAB. Compre cursinhos caríssimos e coloque o índice de aprovação da sua Universidade lá em cima. 

Assim, a verdade diária dos cursos jamais será conhecida; apenas notícias elogiosas, mas a realidade se afasta cada vez mais das manchetes dos jornais.

A espetacularização do ser humano

Esta semana 7 pessoas, suspeitas de fazerem parte de uma quadrilha, foram mortos em Currais Novos. Muito se falou e até se comemorou por causa da ação certeira da polícia e o fato de terem eles (os suspeitos), sido interceptados e mortos antes do provável crime. 

Falo dessa forma porque não tenho informações seguras sobre as investigações e o ocorrido, não tenho fonte na polícia nem entre os envolvidos. Também não é o caso, visto que esse texto não é e nem se propõe a ser uma notícia. 

O que se sucedeu após esse fato foram: vídeos, imagens, comentários, comemorações, e uma enxurrada de discursos nas redes sociais. Acredito, que a maioria deles, motivada pelo sentimento de desproteção e indignação que nós cidadãos contemporâneos temos, diante da falta de ações eficazes nas áreas básicas da administração estatal brasileira, destacando aqui a Segurança Pública.

De certa forma, podemos compreender os aplausos como uma forma da população enxergar a vitória do bem contra o mal. A polícia (os heróis) venceram (nesse episódio) os bandidos (o mal). 

Porém, nesse ínterim, alguém lançou um olhar a partir de outra perspectiva; percebendo que a euforia que se proliferou nas mídias sociais não fora apenas repercutindo uma ação investigativa da polícia, onde uma ação criminosa foi impedida de ser praticada. Esse olhar denunciou o aplauso desenfreado, o discurso exacerbado de uma super exposição de carnificina e morte, onde corpos de pessoas eram vistos e revistos e as sua condições de pessoas esquecidas por completo. Veja, eu não estou defendendo o crime e nem estou contra a polícia! De jeito nenhum.

Acho válido pensar também por esse lado, e digo porque. Primeiro, porque certamente todas aquelas pessoas, apesar de suspeitos, são cidadãos brasileiros, e portanto tão gente quanto eu e você. Elas têm famílias e amigos e eram suspeitos, não eram pelos menos até onde sabemos, criminosos. E mesmo se fossem, ainda assim todos sabemos teriam direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, assim como qualquer um de nós.

Outro ponto que talvez nenhum de nós tenha avaliado foi o risco que aqueles indivíduos participantes dessa ação correram, como também todos aqueles que por algum motivo tenha estado por ali naqueles instantes. Já pensou se você precisasse viajar naquele exato momento, e despretensiosamente coincidisse o horário da ação com o que você trafegasse com o seu veículo pela rodovia? Certamente você não gostaria de, apesar de bem sucedida a ação, ter sido você envolvido, baleado, feriado ou morto no confronto.

Agora, dentre tantos fatores que esse caso despertou no âmago da sociedade, em minha opinião o mais grave deles, é sem dúvida, algo que recentemente vem sendo reproduzido dia a dia. Estamos usando a internet e suas ferramentas para expor a nós mesmos. E o que é pior nós não nos expomos (porque isso seria até mais aceitável). Você tem o direito de se expor! Estamos expondo o outro, quando muitas vezes ele próprio não tem a menor chance de se defender diante daquilo ou de opinar sobre aquela exposição.

Pense bem! O costume que ocorre atualmente, quando todos nós temos ao nosso alcance câmeras, redes sociais, celulares modernos... Não é usado apenas na exposição de "bandidos". Nós expomos amigos, namoradas ou qualquer pessoa que julgamos ter o direito de fazê-lo. O outro virou alvo da minha ilustríssima vontade, nós estamos no comando, essa é a verdade. 

E salve-se quem puder!

Das que destroem e das que constroem

Ao longo de nossas vidas muitas pessoas exercem papéis importantes na formação e afirmação de nossa personalidade. Algumas nos ensinam coisas tão bacanas, que queremos colocar em prática e ser como elas, já outras têm comportamentos tão ruins que nem perto queremos ficar.

A maioria dessas (últimas) nem percebem o quão errôneos são seus pensamentos e os péssimos exemplos que transmitem em nossas vidas. São pessoas sem compromisso, individualistas, perversas e muitas vezes doentes emocionais, que não admitem seu problema e não procuram tratamento. Conheço algumas e realmente as quero bem longe de mim, pois em minha opinião continuam essas a inibir o crescimento emocional dos que convivem!

Mas, existem pessoas boas, construtivas e altruístas (ainda bem que existem). Essas nos influenciam de maneira positiva e nos eleva a existência. São essas pessoas do bem que realmente valem a pena conviver e reproduzir suas ações. Viva aos que praticam atitudes proativas nesta vida!