domingo, 24 de julho de 2016

Retrocessos violentos

É difícil ser gente nesse tempo de hoje. É difícil ser gente e mulher também. É difícil ser gente, mulher e ser minoria. É difícil ser isso tudo e ainda querer viver bem, sentir-se bem e fazer o que julgar necessário pra ser feliz.

Nossa, eu estava refletindo esses dias e fiquei perplexa com a realidade que vivemos no Brasil e não nos damos conta.

Primeiro, houve aquele rebuliço todo sobre o impeachment, até que afastaram a presidente, a ´primeira mulher a comandar o país. Sem provas e tudo mais, por causa de suspeitas, se retira alguém eleita pelo voto soberano do povo. Pronto! Sem falar que nós mulheres, com tudo que representou ter uma mulher nesse cargo, num país machista como o nosso, e nós nada fizemos sobre isso.

Os ventos se acalmaram, as pessoas se calaram, e parece que tudo está andando como deveria de repente, e ninguém questiona mais nada. Acabou a corrupção?

Segundo: vocês já perceberam o quanto que a violência tem crescido neste país? Contra mulheres, contra homossexuais, contra crianças... Gente, contra todo mundo. Nessa terra de ninguém só se resolve as coisas, no braço e na bala? Onde estamos nós racionais no meio desse caos todo?

Terceiro: Vem aí as Olimpíadas 2016, que além de ser no Rio (lindo e maravilhoso - e olha a bala), lugar já bem conhecido pela violência urbana, e como se não bastasse - é ameaça de terrorismo pra todo lado - e o Brasil, coitado! Lá tem estrutura pra combater terrorismo? 

Sei não, viu? Mas os tempos estão bem difíceis aqui. 

Parece uma pintura de picasso...

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