terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sobre partidarismo desenfreado

De 2 em 2 anos eu me pego - ainda- estupefata com o que a paixão partidária acaba fazendo na vida e na personalidade das pessoas. E o que me deixa mais alerta é compreender que o clamor é apenas em defender o seu lado, a sua cor. 

Em Acari, onde moro no momento, a divisão entre ver e azul dilacera amizades, família, relações profissionais. E fica claro o teor agressivo e pretensioso em tudo o que se fala ou escreve-se nas redes sociais, que virou uma espécie de extensão da cozinha de casa. Tudo se diz, sem censura. Das mais simples coisas às mais complexas; não há filtro e nem ética na rede, mas não há porque o usuários por si só não deseja isso, claro.

Assim como no dia a dia, no ambiente virtual existe um limite para o que posta, mas infelizmente não se vê muito isso. As pessoas saem comentando e postando doa a quem doer, sem precisar o buraco que a ponta da flecha fará.

É o lado ruim da liberdade extrema de expressão que temos hoje, passamos a confundir essa liberdade com falta de escrúpulos e respeito, assim todos falam o que bem entendem.

Eu não concordo com nada que seja abusivo, e na minha opinião nós ainda não estávamos preparados para dialogar livremente pelo ambiente virtual, porque falta maturação e reflexão nas palavras, nas filosofias e nos pensamentos.

Tempos estranhos e confuso vivenciamos.

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