
Vi este poste numa rede social hoje (22) e logo me veio à cabeça um questionamento: nós mulheres contemporâneas fomos educadas, em sua grande maioria, para este perfil de vida adulta. Ao nosso redor sempre há alguém que cobra ou aconselha que coisas como dinheiro e realização profissional e financeira nos trará felicidade. Que isso nos preencherá e que o resto pouco importa ou a nossa vida estará plena. Na verdade nem é!
Não, não estou dizendo que todas essas coisas não são importantes, porque são sim. E mais em um mundo tão consumista quanto o nosso. Não, eu não estou rejeitando a ideia de que ser independente financeiramente não seja legal. Claro que é! Ter o seu dinheiro, pagar as suas contas, ir e vir quando desejar... Tudo isso é bacana! Porém, não nos traz felicidade. E falo mais potencialmente sobre o gênero ao qual pertenço, o feminino.
Chega um momento que - mesmo tendo tudo o que sonhamos e precisamos - falta algo. E aí, como explicar?
Reportagens, relatos, conversas podem nos revelam pessoas muito vazias, solitárias e carentes nos tempos atuais. E - em muitos casos - pessoas bem- sucedidas e que deveriam estar satisfeitas consigo e com o que conseguiram na vida. Mas, por que não estão?
Pois é, algo a se refletir. Talvez nossas ambições estão além do profissional. Talvez nós humanos sejamos mais que regras pré- estabelecidas e padrões gráficos sobre a felicidade do ter e do consumir.
Talvez.
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