terça-feira, 30 de setembro de 2014

Machado de Assis, o alienista e eu

Dias atrás uma amiga (a quem mantenho carinho e respeito) mencionou em um comentário o grande escritor Machado de Assis. Ela me fez lembrar, ou melhor, relembrar o autor pela segunda vez esta semana. O caso é que dias atrás estava eu a escrever o texto “Do medo que eu tenho do fanatismo”, e Machado de Assis me veio no pensamento. (cheguei a comentar isso com pessoas próximas)

Pois bem, quando escrevia o referido texto, buscava personagens, figuras de linguagens ou fatos reais, nos quais pudesse ilustrar o meu pensamento sobre o tema abordado. Nesse ínterim, a obra “O Alienista”, de autoria dele pareceu-me uma rica analogia.

Elucidando melhor... O conto machadiano fala sobre Simão Bacamarte, um psiquiatra de renome que volta para sua terra natal (Itaguaí), uma cidade pequena onde almeja se dedicar à profissão. Lá, o médico desenvolve seus estudos e funda um manicômio. E segundo sua teoria, as pessoas que desenvolvessem algum distúrbio no comportamento social por menor e absurdo que fosse (em sua concepção) seria internado. O problema é que em determinado ponto da estória 75% da população de Iguaí estava internada na Casa Verde (esse nome foi dado pelo autor ao hospício. A casa poderia ser cinza, rosa, marrom). Mas foi aí que tudo deu um nó!

O negócio é o seguinte: meu pensamento literário encontrou barreiras... Barreiras tolas e levianas, acredito.

A relação que eu pensava em fazer era entre Itaguaí- Acari (ambas cidades pequenas), o clima que se instaurou na cidade (do texto) e o clima de ofensas que nossa cidade acompanha.

Mas a casa era verde! E eu não quis dar margem para mais desentendimentos.

E voltando à minha divagação sobre as duas cidades, por mais que eu tente não consigo ver lucidez nessas picuinhas partidárias, que permitimos e enaltecemos aqui. Portanto, na maior parte das vezes, me parece bem insano nosso comportamento ultimamente. Não parecemos usar nossa inteligência e sabedoria para conviver em paz. Tem gente assim aos montes, e cada dia os noto mais. Daí eu pensei que boa parte de nós (se morássemos em Itaguaí) seríamos colocados no manicômio pelo dr. Bacamarte, "o alienista".

Porém, apesar de ter enxergado entre o texto de Machado de Assis e nossa realidade cotidiana uma semelhança, não julguei que meu texto seria bem compreendido e mudei a comparação. Mesmo assim, houve quem (e acredito que muitos que não se manifestaram publicamente, o fizeram mesmo assim), tenha se sentindo ofendido, porque em sua cabeça "alienista" pressupõe que eu tenha um lado definido no cenário político acariense.

Moral da estória: eu recuei! Principalmente porque não quis ser mal interpretada e fui. Eu quis falar da situação de maneira genérica, sem tomar partido de A ou B, mas mesmo assim fui taxada. Recebi elogios e críticas e aceito todos.

Mas apesar de ter eu reprimido a minha expressão literária, informo que não o farei novamente.

Descobri com essa experiência, que não vale a pena limitar minha produção intelectual, com receio das interpretações maliciosas, pois sempre haverá aquele que não entenderá o seu propósito. Por mais nobre que ele pareça para você próprio.

Portanto, paciência. Escreverei livremente!

Por favor! Não me pode, caro leitor. O escritor é como uma árvore, seus frutos: as palavras.

Leia também o texto: "Porque transbordou", é só clicar.

Enquanto isso na sala de estar de Robinson Faria...

Peraí, meu povo! Para tudo.

Há poucos instantes no debate entre os candidatos ao governo do RN...

Henrique disse que Robinson Faria pediu para receber seu apoio na eleição, prometendo filiar-se ao PMDB logo depois. Henrique Alves confirmou que esteve na casa de Robinson, onde estava também seu filho Fábio Faria, deputado Federal e candidato à reeleição, genro de Silvio Santos e galã.

Por sua vez, Robinson afirmou que foi assediado pelo presidente da Câmara dos Deputados para fazer parte do “acordão” político do qual Henrique faz parte.

Afinal, Henrique e Robinson são amigos, inimigos? Pelo o que entendi (lá longe dos nossos olhos), nas entrelinhas dos alpendres das mansões luxuosas, existe uma relação diferente das que eles proclamam em cima dos palanques. 

Segundo eles próprios (está gravado, viu?) um frequenta a casa do outro? 

Será que são compadres também?

Lá para tantas o candidato do PSol Robério Paulino disparou: Robinson Faria e Henrique Alves são farinha do mesmo saco (foi Robério quem falou). 

Eu não posso crer, será?

E o povo brigando com seus amigos, parentes, vizinhos... 


O que você acha, amigo leitor?

De Hanna Montana à Miley Cyrus

A matéria exibida no último domingo (28) no Domingo Espetacular, da Record, fez um apanhado dos últimos anos na carreira da ex princesinha da música juvenil americana e agora escandalosa pop star teen.

Miley Cyrus com visual mais juvenil.
O título da reportagem especial: Miley Cyrus: veja como foi a mudança radical de adolescente inocente a mulherão sensual, já denuncia que o conteúdo da matéria tende ao julgamento da artista, e vai mais além. A reportagem me pareceu um tanto machista, já que traz comentários do tipo: rainha da polêmica, rebelde e coreografias ousadas. Sempre enfatizando seu comportamento transgressor no visual e no palco, fazendo contraposição com o seu estilo recatado do início da carreira.

Miley atualmente.

Porém, temos que levar em consideração que a cantora não tem mais 12 anos e que como artista pop é esperado que ela apresente uma personalidade artística diferenciada. Isso é o show business! Miley não foi e nunca será uma adolescente comum. Com isso, tem acesso a muitos bens, oportunidades que outra pessoa de sua idade jamais terá.

A cantora na versão mais ousada.

Particularmente, vejo os artistas (principalmente mais jovens), com permissão para ousar, estravar, ter asas. Eles podem ser e fazer o que muitas vezes queremos lá no fundo, e não podemos ou não temos coragem. Agora, em pleno século 21 uma TV apresentar uma matéria preconceituosa dessa é que não dá!

Na minha opinião a matéria a julga o tempo todo. Não gostei! 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou

Acabo de assistir o filme "Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou", e não digo que é o melhor filme que vi. Mas fala pra nós mulheres, sobre nós. O que está ali retratado é o nosso mundo de cabo a rabo.

As preocupações, medos, angústias e principalmente a busca pelo amor é muito bem vivida. É muito real! kkk... E muito engraçada. Eu me vi naquela personagem chamada Fernanda.

Acho que a maioria dos homens não terão paciência e sensibilidade pra assistir ao filme, porque afinal (dizem) nós somos de Vênus. Outro mundo, outro planeta mesmo! 

Mas, pra quem ficou curioso tá aqui o link do filme no youtube. É só clicar!

Sobre o meu blá blá blá

Desde pequena sempre gostei de escrever. Fazia cartinhas para o meu pai e expressava coisas que eu sentia e não tinha coragem de falar! Então, um belo dia escolhi estudar Jornalismo, e na UFRN pude especializar um pouco o meu hobby, que era a escrita. Apesar de sempre ter sido uma escritora, jamais tive coragem de expor meus escritos. Provavelmente tinha medo do julgamento alheio, pois sabemos que as pessoas, muitas vezes, são insensíveis e até cruéis. 

Mas, um dia desses depois de treinar muito "só pra mim", senti a necessidade de me expressar sobre as coisas que me comovem ou indignam. Então, resolvi usar essa ferramenta eletrônica atual que é o blog. De lá pra cá escrevo sempre, sempre que tenho vontade e que me sinto instigada a fazer. 

Você amigo leitor, pode conferir nos variados posts publicados aqui, que eu realmente me expresso livremente. E falo sobre o que EU QUERO. Com isso, apesar de ter estudado e ter um diploma para desempenhar minha profissão, escrevo porque quero e porque GOSTO e não tenho aqui uma fonte de renda. E veja bem, com isso não quero dizer nada além do que as palavras dizem. Por favor amigos, não interpretem de outra maneira. kkkk... 

Se for da curiosidade de vocês leitores, podem conferir o conteúdo do meu blog. E saibam que é um blog de preferências pessoais, por isso tem o meu nome. E nessa frase não quis dizer que levanto bandeiras, apenas que no blog (que tem o meu nome), é compreensível que eu escreva sobre o que eu curto. Entederam?

Pois bem! Desde que comecei tenho tentado explicar às pessoas que me perguntam sobre minha atividade aqui, que eu não fiz deste espaço um negócio ou uma atividade profissional (apesar disso está intrínseco no que escrevo, já que eu sou jornalista 24 horas por dia). Sendo assim, volto a ressaltar: falo sobre tudo o que for interessante para mim; coisas bobas ou sérias.

O que quero dizer com esse blá blá blá é que quando eu escrevo não me preocupo muito com a quantidade de acessos que terei em meu blog. E nem é sempre que compartilho meus textos. Simplesmente às vezes só escrevo e publico! Deixo a cargo das pessoas a decisão de ler ou não as minhas palavras.

O fato é que quando decidi expor o que escrevo, eu já sabia que alguns textos (mais que outros) causariam polêmica, visto que, eu gosto de manifestar-me sobre temas, que envolvem pluralidade de vozes. Sabendo disso, afirmo que não me preocupo com as diversas interpretações possíveis sobre eles, desde que respeitados os limites do bom senso (mesmo sabendo que alguns não o tem). Neles eu costumo usar metáforas e fazer analogias, porque é um estilo textual que gosto e admiro; e que sei pode gerar lacunas interpretativas - cabendo ao leitor preenchê-las. E sei, isso se faz interiormente, cada um usando o que tem de mais particular: sentimentos, vivências, experiências, conhecimento de mundo, preferências, paixões, inteligência, imaginário... 

Então, a você que perde um pouco do seu tempo lendo o que eu escrevo, obrigada! Aos que não concordam, desculpem-me. Respeito sua posição e não tenho nenhuma raiva de você, ok? Peço que me respeite também, pois é pra isso que serve o debate de ideias,. Para expressar-se, ouvir, analisar e deixar que aquilo te toque. Se aquele argumento não te convence, continue com sua opinião. Nenhum de nós está 100% certo ou 100% errado. É preciso apenas um esforço diário (meu e seu) na busca da evolução.

É isso. 


domingo, 28 de setembro de 2014

Do medo que eu tenho do fanatismo

A cada dia eu comparo o clima político-partidário que se instaurou em Acari (nos últimos anos) com o fanatismo islâmico. Agora, mais que nunca, o desacordo colorido do cenário eleitoreiro acariense se transformou em motivo de guerra. Uma guerra declarada e aberta. Que não escolhe personagem, mas que pode favorecer à  personagens e mártires inesperados.

Ultimamente as ruas e os lares de nossa terra foram tomados por canhões e balas trocadas. Numa cidade, que de tão pequena, chegamos a conhecer a todos pelo nome, o nosso vizinho tornou-se de repente um terrorista capaz de nos atingir a qualquer momento.

Não quero entrar no mérito e no julgamento (que cada um e todos fazem todo dia), porque nos discurso apaixonado não cabe (e aí digo de ambos os lados), olhar para o seu próprio rabo e reconhecer em si o discurso preeminente de uma manipulação que fazemos interiormente, e com isso, interiorizamos e reafirmamos nossas convicções. Assim sendo, em nossa mente e coração estamos sempre certos. O nosso partido é o melhor, nossos representantes são os mais éticos e nossas bandeiras as mais justas!

Não se engane meu caro, você quando profere suas ofensas ao seu amigo de outrora, está expelindo o que tem de mais cruel, disfarçado de boas intenções e sentimentos puros. Você reitera sua opinião aos quatro ventos, sem entender como o outro (seu amigo de antes e agora oponente) não comunga de sua fé. E falando em fé, não tentemos julgar se não queremos ser julgados. Esse é preceito básico da vida espiritual! 

Quero fazer-lhe um chamado; você que vai todo domingo à missa, e que sem perceber quebra seu pacto com Deus e com a fé, ofendendo seus irmãos e usando de “sua boa fé”, para incitar o pior sentimento que a humanidade já foi capaz de permitir-se: o ódio. Pense e repense se está no caminho correto!

Não esqueça dos exemplos que fomos capazes de produzir com nossa bondade humana. São holocaustos pontuais e diários - guerras mundiais, que explodiram vidas num cogumelo nuclear nipônico, que em nome da paz, fez apenas guerra.

Você acha que está certo: julgando, criticando, se defendendo à custas da derrota e rebaixamento dos outros (sem respeitar os costumes sociais), se declarando a você e aos seus inocentes? Não esqueça você que até Hitler achava em si uma forma pura de reafirmar a sua doutrina, mesmo que pra isso fosse preciso exterminar milhões de pessoas, pelo simples fato DE PENSAR DIFERENTE do que ele julgava certo.

Portanto, tenhamos cautela com o que nossas bocas e corações reafirmam ser o caminho a ser seguido, pois todos os ditadores antigos ou recentes tinham e tem consigo mentes tranquilas com relação às decisões arbitrárias, que tomam e defendem. Deus nos deu um bem precioso chamado livre arbítrio. Cabe a cada um de nós arbitrar livremente da maneira mais justa possível, pensando não apenas em nós, mas nos outros também. Porque o seu filho é o outro para mim, da mesma forma que eu sou “o outro” para você.

Não façamos de nossas vidas “intifadas acarienses” encouraçadas de bons motivos e recheadas de ódio e política distorcida. Tenho medo, muito medo desse discurso inflamado, que tenho visto por aí. As redes sociais se transformaram em praças de guerras. Um lugar onde deveríamos celebrar e estreitar relações sociais modernas.



Nossas palavras e línguas são como canhões com ferimentos mortais, eles podem ir além da morte, pois ferem o corpo e atingem a nossa alma. Suas sequelas são infindáveis e incalculáveis! 

Receio acordar um dia e me deparar com um fanático (ex amigo meu) se explodindo em frente à igreja matriz. Porque da intolerância de um homem bomba, que vocifera sua fé sequestrando aviões, e amigos que se enfrentam em tom de ira - após uma celebração de fé cristã – infelizmente não vejo diferença alguma. Ambos são tolos, pois não aprenderam que a religião e os partidos apenas segrega-nos, assim como a política que vocês estão preferindo. O que tenho a dizer é algo bem simples e de fácil constatação: o maior ensinamento espiritual que já conheci até hoje – une, integra e faz bem. Sabe do eu estou falando? De um sentimento que pouco temos enaltecido em nossa terra. 

Ei, eu estou falando de AMOR.

sábado, 20 de setembro de 2014

Top 3 da moda 2015

As tendências para o próximo ano já estão chegando. E pra ficar mais por dentro do que será usado, veja o top 3 e entre no clima e na moda!

Top 1:
As saias "midis" (abaixo do joelho) prometem ser um sucesso no Verão 2015! Elas chiques, sofisticadas e femininas.

Para as mais baixinhas, a dica é sempre usar a saia com um salto, de preferência cor da pele,pois alonga a silhueta.

Top 2:
A calça Flaire está com tudo, retomando uma tendência que já foi moda nos anos 70, e agora voltou com tudo.
Ela é mais democrática pois alonga a silhueta!


Independente do seu estilo ou da combinação, a calça flare garante um toque elegante ao visual o que a torna uma peça coringa no guarda roupas feminino. Agora cuidado! Use-a sempre com um salto bem alto, mostrando um pouco ou nada do calçado.

Top 3:
A mistura de materiais, tecidos e texturas está muito em alta! Aqui mistura de renda e couro, uma super dica pra quem gosta de ousar.




Mistura do leve com o pesado. 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Da nova série "Dupla Identidade"

Sobre a estreia da série global, expectativa! Parece ser uma boa série de suspense. Mas o que me chamou atenção logo de cara foi um detalhe sobre as personagens de Marcelo Novaes e Luana Piovani: Marcelo é um delegado que corre atrás do sucesso, casado e com filhos (casamento estável, segundo ele mesmo), já Luana é uma psicóloga forense, que enfrenta resistência em suas teorias, recém chegada dos EUA (para aprofundar seus estudos), parece já ter tido algum relacionamento com o delegado, porém, no primeiro capítulo ela já disse que não "tinha vocação pra vida doméstica", quando interrogada pelo delegado sobre seu estado civil.

Na minha opinião, mais um tipo de discriminação e esteriótipo de nós mulheres modernas. Como se apenas por termos uma tendência ao lado profissional, não queiramos ser felizes romanticamente ou não tenhamos as características de mulheres ditas "pra casar".


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Da inversão das coisas

Eu sou do tempo de que nós mulheres éramos criadas para sermos estudadas, intelectuais, para termos opinião formada sobre tudo (politizadas). Do tempo em que não éramos educadas para casar cedo, pois isso seria coisa mais pra frente, quando já houvesse tido tempo para outras coisas mais importantes como: viagens, estudos, viver a vida. E havia quem aconselhasse para nem casarmos, fazendo oposição sobre os homens e o casamento.

Mas de uns tempos para cá, percebo que apesar de minha geração ter sido educada para ser "livre", a sociedade brasileira não está preparada para absorver o que ela própria ajudou a criar, já que a geração da qual eu falo foi alicerçada pelas ideias e costumes que nela se pregava. Nesse ponto façamos uma análise de gênero, no recorte particular onde se encaixa a situação da mulher em nossa sociedade. Não vejo um respaldo social, nem tampouco, moral no respeito aos valores dirigidos à aceitação do papel da mulher na sociedade atual.

Nisso afirmo a maneira vulgar e preconceituosa que somos tratadas em relação à idade, aos padrões de beleza, comportamento e até ao modo como falamos. Isso ou aquilo é aceito, é permitido. Sempre há cobranças! Nós vivemos rodeadas de julgamentos, seja lá qual for a sua opção e o que esteja fazendo de sua vida. 

Sinto uma forte desvalorização social endereçada a nós. Uma avalanche de posicionamentos que vão de encontro ao que nós aprendemos. O que se espera é sempre mais do que damos, e as pessoas tecem expectativas sobre nós, mesmo quando estes estão totalmente equivocados com o nossos anseios para nós mesmas. Nesse ponto lembro até o tema ética, pois aprendemos a ter relacionamentos motivados por sentimento e o que hoje o escuto com facilidade são opiniões até de próprias mulheres enfatizando o interesse financeiro na escolha de um parceiro. E apesar de não ter sido educada a isso, percebo que esse comportamento vem sendo aceito e incorporado por aí, tanto por mulheres quanto por homens. 

Portanto, seria interessante rever qual tipo de mulheres e homens estamos gerando socialmente, já que o contexto que estamos inseridos ainda é bem machista. E em muitos casos, pedem respostas diferentes das que estamos condicionadas a dar. Qual grau de evolução social e cultural nós vivenciamos? 

Ou será que no fundo aceitaremos a máxima que diz que todas as mulheres e todos os homens são iguais? 








Da situação do Gargalheiras



Bem, é triste ler a notícia que o Jornal Tribuna do Norte trouxe hoje (17), dizendo que o Gargalheiras só tem mais 60 dias de água. É desesperador, pois sabemos que a realidade climática, que nossa cidade está inserida é de clima seco e poucas chuvas. Sabemos disso há muito tempo, nascemos e crescemos convivendo com a triste realidade da Seca, certo?

Em minha vida toda convivi com as poucas chuvas na região do Seridó e vi o açucde Gargalheiras sangrar várias vezes. Jamais o vi tão seco, jamais. Porém, apesar de ter aprendido na escola e na prática que morava em uma região que apresentava "sintomas" de deserto, nunca vi ou vivi um contexto real de política pública ou de hábito social em relação à economia de água. Salvo atitudes que sempre mantive (por vontade própria) jamais vi campanhas e ações enfáticas de racionamento, antes de chegarmos a esse limite hodierno. Isso vejo como uma grande falha nossa! Seridoenses.

Portanto, lamento viver essa realidade de falta d' água (porque ninguém gostaria de ficar sem água), fico triste por acompanhar a situação atual do açude, que figura como uma das maravilhas do nosso estado, e me revolto e entristeço ainda mais por saber, que nós (sociedade civil), já de certa forma sabíamos que isso poderia acontecer um dia, e não movemos uma palha pra melhorar nossa relação com o meio em que vivemos.

Espero verdadeiramente, que o governo crie mecanismos para que possamos conviver com a seca até que volte a chover no Seridó, porque sabemos - não estamos em período de chuvas. Com isso, admito que apesar de ser espiritualizada, não acredito que pedindo chuva aos céus ela virá. Porque nós temos que ser sábios em nossas relações humanas, temos que tratar a natureza e o que dela tiramos também como muita sabedoria. E em minha opinião, a sociedade moderna está em conflito direto com os recursos naturais, e isso também é bíblico e religioso: saber respeitar o que Deus criou para nós. 

Então, não concordo colocar nas mãos e na responsabilidade do criador uma situação que nós próprios cidadãos criamos, pioramos e demos todas as possibilidades para acontecer.


Desvendando o passado

A História é um tema fascinante, e a cada dia novas descobertas aparecem elucidando fatos do passado de nossa caminhada na terra. 

Notícia recente do site "History", afirma que um robô foi capaz de elucidar um mistério que durava mais de 4.500 anos sobre a Pirâmide de Gizé, no Egito. Ele foi usado para entrar em uma câmara escondida, que só podia ser acessada através de túneis misteriosos, que percorrem as paredes da pirâmide. 

Com ajuda desse robô foi possível ver algumas esculturas de pedra e incríveis inscrições nas paredes, feitas com tinta vermelha. Os hieróglifos ainda não foram decifrados, mas com essa descoberta, já se sabe que eles existem.

Hieróglifos encontrados na Pirâmide de Gizé, no Egito.


Pirâmide de Gizé

A Pirâmide de Gizé é uma imponente estrutura de 138,8 metros de altura e único monumento remanescente das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, guardava este segredo escondido há 4.500 anos. 

Há tempos, os pesquisadores sabiam da existência de dois túneis que percorrem as paredes que vão de norte a sul na Câmara da Rainha - além desta, existem outras duas câmaras conhecidas na Pirâmide de Gizé: uma situada na base e outra que é a Câmara do Rei. Estes misteriosos túneis, de 20cm x 20cm, estavam bloqueados por uma barreira de pedra, o que levantava a possibilidade de que ali poderia existir mais uma câmara secreta.

Leia mais sobre.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cursos técnicos garantem menor tempo na formação e maiores ofertas de emprego e salário aos jovens



Foi-se o tempo que ter um diploma de Ensino Superior era garantia de emprego no Brasil. Uma opção bem mais interessante na obtenção de empregos atualmente são os cursos técnicos e muitos deles estão com inscrições abertas no Senai. As opções são inúmeras!

Alguns profissionais técnicos chegam a ganhar 5 mil por mês, valor que muitas vezes, não se consegue tendo uma graduação (nível superior).



Segundo matéria exibida ontem (15) no JH (Globo), os cursos técnicos estão sendo bastante procurados pelos jovens, por terem um tempo menor para formação do aluno, e também pelos salários atrativos.


Segundo o Senai 72% dos alunos conseguem empregos em até um ano após a formatura!

Luciana Genro conversa com Danilo Gentili

Na madrugada desta terça-feira (16) a candidata à presidência Luciana Genro (do PSol) conversou com Danilo Gentili em seu programa, no SBT. Um boa conversa, recheada de humor (como é de costume), mas com um diálogo bacana. A candidata pode explicar alguns pontos de seu projeto de governo e se mostrou uma pessoa bem eloquente.

A partir do que ouvi, considerei-a bem lúcida e preparada (pelo menos teoricamente), para a vida pública; no enfrentamento dos problemas sérios do Brasil. Não sei se preparada para ser presidente, mas demonstrou conhecimento de causa em relação às questões econômicas e sociais do país.

Em debate temas como: economia, pesquisas eleitorais, drogas, Segurança Pública, Socialismo, Brasil.


Veja.https://www.youtube.com/watch?v=PBXeEe4KURM


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Colaborando com a ATV

                                               

Olá, pessoal!

Há um tempinho estou colaborando com a equipe da ATV: uma proposta de TV pela internet, em Acari. Nela falaremos não apenas de Acari, mas sim do Seridó. Tudo o que for interessante pro nosso povo, estará retratado na ATV.

Está sendo uma experiência bacana para mim, já que na UFRN, não tempos muita oportunidade de praticar essa parte da atividade jornalística. Gostaria de contribuir com matérias diferentes e criativas! 


Você já assistiu nossos vídeos no youtube? Compartilho aqui três matérias, que tive colaboração direta. Espero que assistam, comentem, compartilhem e gostem!











É só clicar no link e assistir! 







sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Um nordestino de futuro

Destaque em Amores Roubados e agora em Rebu, Jesuíta Barbosa é um dos mais promissores atores dessa nova geração.

Jesuíta têm 22 aninhos e mora com a família em Fortaleza, mas é natural do estado do Pernambuco. É, ele é nordestino! O ator também já pode ser visto no cinema, ele participou do filme "Praia do Futuro".

Particularmente acho Jesuíta um ator muito bom e despretensiosamente sexy! Sem músculos e barriga tanquinho, mas com muito charme e inteligência.



E por falar em campanha política

No programa político (exibido na TV) nesta sexta-feira (12), assistindo o horário político fiquei bem confusa...

O candidato Robinson Faria (que é vice de Rosalba Ciarlini), denuncia a ficha suja de Henrique Alves, que por sua vez se intitula o candidato "da mudança", sendo que todos nós sabemos, está envolvido na política e, portanto, no poder há bastante tempo. Ele (por sua vez) se defende das acusações de corrupção (mostrando processos arquivados), e denuncia que seu opositor é vice de Rosalba (atual governadora), que foi eleita com o apoio do próprio Henrique e de seu partido.

Trocando em miúdos... Não há mudança, não há novidade nem lá nem cá. E nós, "o povo", assistimos essa peça como expectadores inúteis sem saber o que fazer para mudar nossa triste situação. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho como. E agora, José?






quinta-feira, 11 de setembro de 2014

"Instinto": um filme incrível!

Assisti "Instinto", que tem como personagens principais os extraordinários atores Anthony Hopkins e Cuba Gooding Jr. e amei. Só ao citar esses nomes já podemos esperar uma grande atuação, pois sabemos o peso que eles têm.

Instinto é surpreendente! O filme conta a história do Dr. Ethan Powell (Anthony Hopkins), um famoso antropologista, que desaparece na Àfrica, em uma das suas inúmeras viagens de estudos. Um tempo depois ele é encontrado em Ruanda, na selva, em meio aos gorilas selvagens, mas antes de ser detido ele mata três homens e fere dois. 

Após algum tempo o governo americano consegue sua custódia e ele passa a ser analisado pelo Dr. Theo Calder (Cuba Gooding Jr.), um psiquiatra que considera este caso uma oportunidade rara de pesquisa e para escrever seu livro.

Mas por algum motivo o Dr. Powell não fala uma única palavra, todavia, aos poucos esta barreira é quebrada e o médico aprende muito da vida com o antropólogo, que muitos consideram louco. A história é muito envolvente e emocionante. Ela nos mostra o quanto nós (seres racionais), temos atitudes bem menos "racionais" do que deveríamos e do que pensamos. Um filme que nos coloca frente a frente com nosso lado mais selvagem e mais humano, ao mesmo tempo.

Vale a pena assistir!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Em tempo de campanha política

Hodiernamente só se fala em política. É campanha, pesquisa, comício, propostas, debates, entrevistas, brigas, partidos, picuinhas... Tanta coisa envolvida.

Em Acari hoje vi passar uma carreata. E, independentemente de cores e partidos, eu acompanhei aquilo tudo passar! E digo que foi uma sensação bem estranha. Eu senti como se assistisse a um espetáculo, eu expectadora. Eram carros comuns, misturados a carros de luxo (dos candidatos claro), uma comitiva com fotógrafos, fogos de artifícios e muitos, muitos acenos e sorrisos, fotos e abraços. Eu realmente me senti bem estranha; incomodada.

Pensei o quanto aquilo tudo nos fazia fantoches, e como aquelas cenas de "amores platônicos", do público diante de seus candidatos (estrelas), que a maior parte do tempo são intocáveis, mas, que em tempo de campanha tentam ser normais, espetaculizam a política e a vida nas ruas, principalmente no interior. Cada um defende a ética do seu candidato, declama aos quatro ventos sua honra e caráter, mesmo não tendo ficado em sua presença mais que 5 minutos durante a vida toda. É um show de intriga, de discursos, de ataques e defesas. Pensei o quanto somos enganados, ou o quanto nos deixamos enganar por cenas forjadas e por paixões desatinadas.

O fato é que aqueles candidatos destacados num carro aberto não são e jamais serão como nós (cidadãos comuns), eles têm poder, dinheiro (muito dinheiro), acesso aos melhores vinhos e restaurantes, viajam a trabalho e a passeio para o lugar que bem entenderem. Lugares, que provavelmente nunca iremos, a não ser em nossos sonhos.

Resumo da situação: endeusamos pessoas, que nem sabemos como são de fato e elegemos representantes, que nem de longe sabem quem somos ou a qual realidade nós pertencemos. Não os culpo por não fazerem o que nós pretendemos, na verdade, eles nem sabem do que precisamos, pois algumas necessidades e realidades nós só interiorizamos quando as vivenciamos na pele. Eles realmente não têm como corresponder às nossas expectativas. De jeito nenhum! Não perdamos nossos tempos, afinal temos coisas banais e rotineiras para fazer - tipo conseguir o pão de cada dia.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Jornal da Globo entrevista Aécio Neves

A entrevista exibida nesta quinta-feira (04), no Jornal da Globo, com Aécio Neves de longe foi melhor aproveitada que as entrevistas concedidas ao Jornal Nacional. Ela foi mediada pelos apresentadores Christiane Pelajo e Willian Waack, foi gravada, e com isso, melhor realizada e tranquila. Acredito que por ter sido feita dessa forma, o ritmo foi melhor aproveitado e não houve aquela correria que as entrevistas ao vivo no JN transmitiu ao público. Elas pareciam uma bomba relógio que iria explodir a qualquer momento! Dava agonia ver...

O candidato do PSDB foi o último entrevistado da série de entrevistas.
O tom dos entrevistadores foi mais pacífico, educado. Sem deixar de perguntar o que gostariam,  Waack e Pelajo fizeram perguntas espinhosas, contextualizaram bem as provocações, mas sempre respeitando a fala do entrevistado e demonstrando um nível de conhecimento dos temas admirável.

Apesar de Willian ter dominado a maioria do tempo da entrevista, Christiane Pelajo deu uma boa contribuição à conversa. O problema principal, é que o tema que dominou o debate foi economia, e para quem não estar por dentro de palavras como superávit, juros, taxas, fica difícil acompanhar a discussão. O debate estava com nível aquém para a maioria de nós brasileiros comuns.

Mas, como o Jornal da Globo é exibido em horário bem avançado, o público é mais seleto, e provavelmente alguns dos que assistem tem um conhecimento específico avançado para tal tipo de entrevista. Eu não entendi muita coisa! 


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