Pessoas de papel

Quem acompanha meus textos sabe: adoro escrever a partir de frases ou pensamentos que encontro por aí. Isso acontece muito quando assisto filmes que me tocam. Desde criança o cinema me fascinou, acho uma forma de arte completa, porque abrange o visual, o áudio e transmite muita emoção.

Não tenho dúvidas do poder que uma produção da 7ª arte pode ter na vida de alguém, em seus mais variados processos filosóficos, culturais e humanos. É assim comigo!

Hoje trago uma frase que recentemente me causou rebuliço na alma; palavras que ouvi do personagem principal do filme "Cidades de Papel", lançamento de 2015 e que fez sucesso há bem pouco tempo nos cinemas.

A frase: "Que coisa traiçoeira acreditar que uma pessoa é mais do uma pessoa".

Bem, essa é realmente uma frase de efeito, e como tal por si só já desperta uma gama de sentidos e emoções na cabeça de quem a ouve. 

Sei que cada um ao ler ou ouvir essas palavras serem despertadas vai pensar em algo, vai ter uma reflexão, o gatilho emocional funciona muito em particular. Faço aqui umas das inúmeras reflexões que o meu intelecto me permitiu e que a experiência de assistir ao filme nos possibilita.

Isso acontece muito, e atualmente ainda mais. Pensemos nessa fase facebookiana em que vivemos! Muitos de nossos amigos são mais virtuais que cotidianos, nossa realidade tem mudado... Vivemos cada vez mais interligados pela internet e sozinhos na prática.

Às vezes nosso primeiro contato com alguém é totalmente virtual; vemos fotos, frases, vídeos e traçamos um perfil para aquela pessoa. Parecemos tão perfeitos aos olhos dos nossos "amigos" virtuais e eles aos nossos. Os defeitos, apagamos ou ignoramos, é assim para quase todo mundo.

Em muitos momentos vivemos o mito da perfeição. E chegamos a acreditar que uma pessoa é mais que uma pessoa. Isso acontece o tempo todo, porque no mundo virtual somos quem desejamos ser, as realidades são alteradas por um photoshop, um filtro ou simplesmente um ângulo melhor.

É estranho pensar que nos produzimos muito além do que somos e que os outros fazem isso para nós! É como se não pudéssemos ser quem somos, ou se para agradar alguém , nós fingíssemos ser alguém melhor, mais bonito, mais rico, mais inteligente. Mesmo sem querer!

Mas, no filme, ou no dia a dia, sempre tomamos sustos com o real - que teima em nos enfrentar e confrontar. E descobrimos que nem nós somos aquela perfeição que desejamos ser, nem o outro têm aquelas infinitas qualidades que sonhamos e queremos. 

Por isso, idealizar um ser humano é tão traiçoeiro! Nós fantasiamos sobre alguém ou uma realidade e aquele ideal de perfeição (que nós mesmos ajudamos a criar) acaba por nos trair.

Ninguém é nada além do que se é. É isso! 

A feiura em uma mulher é um pecado mortal

Tenho escrito muito sobre a mulher aqui neste blog. Sobre a sua condição profissional e emocional, seus anseios, sobre os conceitos de moralidade que permeiam a sua vida até hoje. Infelizmente até os dias atuais a mulher vive cercada por conceitos que as coloca em um "segundo lugar" em relação aos homens. 

Não podemos dizer que não houve mudança alguma (ao longo do tempo) é claro que houve, porém, devemos considerar que ainda hoje, nós mulheres ocupamos um lugar bem inferior e frágil na sociedade. Não é o que se fala abertamente, não são os discursos que se ouve por aí, mas é o que ocorre o tempo todo, no imaginário coletivo dessa sociedade em que vivemos. Quantas mulheres já tem liberdade financeira, são chefes de família, e ainda assim são violentadas em relações afetivas depreciativas ou enfrentam olhares ou palavras ofensivas com relação ao seu estilo de vida.

Uma coisa que me incomoda diariamente é a super valorização do esteriótipo feminino; é algo cultivado pelos homens e também por algumas mulheres. Existe um padrão a ser seguido, e ele dita cabelos, rostos, corpos, roupas, gostos, jeito, personalidade, relacionamentos, comportamentos... A mulher perfeita é assim e assado. É esse perfil que encanta os homens e que atrai o desejo (nem sempre o carinho). Às vezes acredito que as próprias mulheres (quando a sua orientação for esta), se identificam mais com um ideal de beleza feminina enquadrada em certos moldes. Nem sempre deve ser assim, porém ainda percebo em comentários que apontam para o interesse da mulher em detrimento ao padrão de beleza de outra. 

Não observo com tanta rigidez um padrão masculino de beleza; não que o homem não seja admirado por sua beleza, porque de fato é, mas falo que não identifico uma rigidez na obrigação do homem ser belo para conseguir um companheiro por exemplo. Os padrões parecem serem distintos, como se os homens tivessem outros moldes a se encaixar. Tipo: ser bem-sucedido profissionalmente. Vocês já ouviram a seguinte frase? Parabéns, você é muito bonito (a)! Como assim, ser belo é uma qualidade que mereça reconhecimento e digno de "parabéns". Antes fosse: "Parabéns! Você tem bom caráter. 

Recentemente assisti ao filme  francês de título "Violette", que falava sobre a vida da personagem que deu nome à história Violette Leduc, uma escritora com uma vida pessoal bem conturbada, que nutria um amor pela escritora Simone de Beavoir. Tudo se passa no período pós Segunda Guerra Mundial, quando Simone começa a ficar conhecida pelos seus pensamentos feministas e obras escritas. 

A história de Violette é cheia de muito conflito, desde o péssimo relacionamento com a mãe, um aborto até a sua constante rejeição por parte de homens e mulheres com os quais se envolve. Ela, que se considera uma mulher feia, atribui a isso a sua constante solidão. Sua vida é retratada de forma muito sofredora, solitária e vazia.

Algo que me chamou bastante atenção foi a primeira frase do filme que sentencia: "A feiura em uma mulher é um pecado mortal". Se você é bela, é olhada na rua por sua beleza. Se você é feia, é olhada na rua por sua feiura.

Era assim no século passado, é assim até hoje; até quando assim será?

Os amores que Rosa sonhou ter

Crônica

Rosa era uma jovem mulher (sem idade, mulheres não precisam desse número), pele morena, cabelos longos e sedosos e olhos castanhos. Seus pais já não existiam, seus irmãos ela nunca mais tivera notícias. Mulher inteligente, letrada e amante de poesias. Vivia uma vida comum, mas a sua forma de ver o mundo não era nada comum. Ela tinha uma maneira realista de pensar, e isso era demais para uma mulher, o que segundo ela, lhe roubara a ilusão de ser amada.

Rosa tinha quatro homens. E toda sexta-feira um deles a visitava em sua residência na Rua Vermelha, uma casa arejada, onde morava sozinha há tempos. Ela recebia e bem para ser exclusiva, daquele que seria seu homem na sexta-feira. Não precisava trabalhar, o que lhe pagavam dava e sobrava para as despesas; era uma mulher abastarda e dinheiro nunca foi problema. A solidão sempre fora!

Em sua cabeça, Rosa achava que aqueles homens a amavam; porque recebia flores, carinhos, atenção. Na cabeça de mulher dedicar cuidado a alguém demanda sentimento. Coisa que ela tinha certeza não seria possível em uma relação comum. Era isso que as poucas amigas que ela tinha lhe falava, seus maridos só tinham olhos pras outras mulheres, pra bebida e pro amigos. Era uma solidão acompanhada! Não case, Rosa. Elas lhes diziam, o casamento não traz felicidade à vida da mulher. Sentenciavam!

Assim, Rosa fazia da sua vida amorosa uma novela de uma semana só, ela se apaixonava toda sexta-feira pelo seu homem e gostava de fantasiar viagens a trabalho. Passava a semana sonhando e se iludindo por um de cada vez, De sábado até a quinta seguinte ( quando o outro viria), os pensamentos e devaneios amorosos lhe preenchiam o tempo. Seus homens chegavam sempre cheios de amor pra dar, iam embora jurando amor e saudades infindáveis.

Se para ela cada semana era como um capítulo de uma vida acompanhada, para suas amigas casadas a solidão a dois lhes atravessava a alma. 

No fundo o que Rosa queria era um marido pra chamar de seu, mesmo que ele desejassem as outras, a cerveja e os amigos. Ela não assumia, mas invejava a vida das amigas. Era essa vida que ela desejava ter! Já as amigas, diziam a si mesmas: "Ah, a Rosa é que é feliz. O casamento não nos satisfaz, nossos homens sonham mesmo é com uma Rosa pra chamar de sua". Seus encantos são devastadores...

Moral da estória: feliz não é a Rosa, nem as amigas. Feliz é o homem que tem a esposa, a cerveja, os amigos, e a Rosa. E não tem que prestar conta do tanto que tem e não sabe e nem precisa dá valor. 

Tudo hoje é noticia

Em tempos de redes sociais, de interatividade extrema na internet as notícias se banalizam sempre mais. Além do fato de todos poderem jogar uma informação para o público - mesmo sem saber da veracidade daquele conteúdo- e da velocidade que tudo se espalha na rede, o advento da internet e seus avanços tecnológicos possibilitaram leva de "repórteres cidadãos" inimagináveis. Todos tem câmera, tem acesso e curiosidade; atrelado a isso tem ainda a necessidade do indivíduo de comunicar-se. 

Quando temos uma novidade, a tendência é querer mostrar, falar, contar...

Talvez muito por causa desses fatores e também por estarmos hoje em uma era de valorização do ter, possuir, da beleza e do consumo, tudo virou notícia. Às vezes, nos deparamos com coisas tão fúteis, mas que viram notícia e que as pessoas desejam saber. Vemos isso mais comumente quando se trata das celebridades, quando qualquer simples ocorrido em suas vidas, gera um interesse enorme.

Hoje deparei-me com a seguinte manchete: "Mayra Cardi exibe cinturinha finíssima no instagram e divide opiniões". A matéria falava sobre a mulher postar fotos do corpo como forma de motivar seus seguidores a praticar exercícios. 

Daí eu pensei: "Quem danado quer saber sobre a cintura finíssima desta pessoa"?

De repente me veio outro pensamento: "Se existe a demanda por matérias desse tipo, provavelmente exista um público interessado também."

É isso.

Entre a vida real e a virtual

Esses dias um vídeo compartilhado no facebook me botou a pensar... O título "A geração Selfie"!

Imediatamente a vontade de dá o clique e saber o que dizia aquele vídeo me tomou. Ora, essas discussões sobre internet, comportamento e atualidade sempre me chamam com uma grande curiosidade.

O vídeo é este aqui, e resumindo são comentários de um comediante e apresentador de televisão americana, comentando fotos de determinadas situações (algumas bem únicas na vida) e chamando a atenção do telespectador para o hábito que passamos a ter de fotografar as situações ao invés de vivenciá-las.

Ele pergunta; "Não podem guardar o celular e prestar atenção no momento que estão vivendo"?

Essa foi a pergunta que eu me fiz e que faço agora a você que lê este texto. "Será que nós estamos vivendo a vida real ou a vida virtual"?

Passei por essa situação há bem pouco tempo, quando fui ao show do A-ha. Eu, que vivo a assisti-los no youtube (e sonhando com o momento de vê-los ao vivo), me peguei num impasse: olho, fotografo, filmo... A minha angústia era vê-los com meus próprios olhos, filmar e fotografar pra guardar o momento... Eu não sabia o que fazer, e acho que é esse o dilema que sentimos de uns tempos pra cá, quando tudo que fazemos desejamos registrar e reproduzir imediatamente nas redes sociais digitais. 

Nós não sabemos em qual mundo vivemos, e qual o que mais importa. É estar ali, com aquelas pessoas, sentindo aquela emoção; ou é fazer as outras pessoas - que não estão presentes- saberem e participarem daquele momento?

Essa questão me vem ao pensamento constantemente, e acredito que vale a pena tirar aluns minutinhos para repensar sobre a vida que estamos levando. Qual é a realidade que nos faz felizes de fato, a real ou a virtual? 

O céu é pra elas também

Esses dias estava ouvindo uma música de uma banda que não conhecia e a letra falava de um casal de opostos. Tudo o que ele era, ela não. Até aí achei bacana, era tipo um completando o outro. De repente percebi nos versos algo tipo "eu sou um vagabundo" e você é "perfeitinha". 

Aí já não curti. Detesto essa perspectiva que até hoje ainda (infelizmente) se pre prega, de que o homem pode ser ruim, feio, canalha, sacana, poligâmico, sujo, vagabundo... Etc... E produz uma mulher baseada nos sonhos deste homem: perfeita! 

Daí achei super injusto com essa mulher; que é perfeita e recebe um homem imperfeito e improvável. Essa é uma pretensão bem desigual com a mulher, não acha? 

Deve ser baseada no conceito cristão de Maria Santíssima. Isso me fez lembrar de um comentário que alguém fez (há tempos atrás), que alçava a mulher a um patamar de pureza e bondade celeste. Tipo algo a ser adorado e não tocado!

Ei, peraí, nós mulheres também queremos o que é bom, leva esse sofrimento pra lá. Não nos reserve o calvário não. Nós queremos o céu, com todos os benefícios que temos direito.

Chega de resignação para as mulheres. Não queremos ser "as sofredoras". Não, não. Não se engane!

Do dia que eu vi o A-ha tocar

Estes últimos dias foram tão intensos que mal tive tempo para qualquer coisa e acabei nem escrevendo aqui.

Mas, não posso deixar de registrar que na última quinta-feira (08) tive uma das maiores emoções já vividas. Fui a Recife para assistir ao show da banda norueguesa A-ha! Há muito tempo que eu gostaria de vê-los tocar ao vivo, porque eu vivo a escutar suas canções no youtube e adoro.

Apesar deles já fazerem sucesso há bastante tempo, e estarem comemorando seus 30 anos de carreira nunca tinha tido essa oportunidade e com o fim da banda em 2010 pensei jamais ter. Mas, eles voltaram este ano, participaram do Rock in Rio este mês e fizeram alguns shows por aqui, e eu não perdi essa chance.

Dizer que foi fantástico é até redundante, mas foi! Morten é claro, o meu preferido é encantador e tímido do que eu imaginava. Um charme! Sua voz: belíssima. Mags, o tecladista e mais simpático e Paul bem introspectivo, mas toca guitarra divinamente bem.

Valeu a pena todo o cansaço porque eu fui ao show do A-ha e jamais esquecerei essa experiência!

Do meu direito de achar o Direito uma chatice

Sempre que começo a ler e estudar sobre o Direito eu me faço a mesma pergunta: Por que a necessidade de complicar tanto? 

É incrível! O vocabulário é tenso, os assuntos enormes, e nada é o que é. A Constituição diz algo, mas a jurisprudência outra. O que? Como assim?

Ah, e quanto mais você estuda, menos entende. Daí vem aquela sensação de burrice eterna que não te deixa nada bem consigo mesmo!

Pois é, você não deve tá entendendo nada do que estou falando né? É bem assim que eu me sinto estudando qualquer coisa relacionada ao tema. Não vejo aplicação e sinto uma enorme fadiga, porque se não é pra seguir a Constituição, por que ela existe? E quando uma norma se choca com ela? Para que se faz uma norma se a mesma vai de encontro ao que diz a Carta Magna?

Para complicar! É pra isso que eu acho que serve o Direito, para encher o saco de nós simples mortais. E ainda há quem goste. 

Fazer o que?

Sobre nossas verdades secretas

Nesta sexta-feira (25), o assunto nas redes sociais digitais: o final da novela global "Verdades Secretas". E, apesar de não ter o hábito de assistir novelas, constato que a Teoria da Comunicação, explica bem essa atração que os folhetins brasileiros exercem sobre o público. Ver teoria da Persuasão!

Trocando em miúdos - essa teoria diz que o indivíduo tende a se interessar por informações que estejam inseridas em seu contexto e com as quais ele esteja de acordo. Partindo desse estudo, dialogo sobre o tema de forma que relato aqui as minhas impressões; deixando claro e aberto o diálogo sobre o tema.

Como falei anteriormente, não costumo assistir novelas (gosto pessoal), na verdade assisto quase nada de TV - principalmente a TV aberta- porque simplesmente a programação não me interessa. Falando especificamente da novela "Verdades Secretas", lembro que num único dia, vi uma cena - estando a TV ligada na sala quando eu passara. 

O fato é que essa produção despertou nas pessoas ao meu redor grande interesse, e mesmo ouvindo alguns comentários 'negativos' sobre o ' book rosa', ' a prostituição' ou sobre o comportamento doentio do personagem principal (Alex) em relação às mulheres; eu sentia que as pessoas alfinetavam, porém gostavam, e por isso assistiam.

É justamente daí que parte a minha dúvida! 

Os temas abordados pela novela eram extremamente marginalizados em nossa sociedade, por isso o nome 'Secretas' no título. E partindo do pressuposto de que - segundo a Teoria da Comunicação (Persuasão) - assistimos o que de alguma forma- concordamos - temos em nós muito mais do que conhecemos e aceitamos. Você nunca parou pra pensar sobre isso?

Eu (telespectadora) assisto uma novela (e gosto de assistir, chegando a me empolgar), que fala sobre jovens mulheres que precisam se prostituir para ganhar dinheiro e ajudar a família, onde a protagonista jovem e bela mente para mãe (trai, faz sofrer), e que se envolve sexualmente com o esposo de sua mãe; fora as outras inúmeras questões morais abordadas no folhetim.

Outra mensagem que chamou-me a atenção desde o início nessa estória, e que infelizmente, está sempre presente no nosso cotidiano - e também nas novelas que a nossa TV produz e transmite - é o teor sexista, machista e misógino. Porque não venha me dizer que você não percebeu o quão vulneráveis estavam cada uma daquelas mulheres! Eram mulheres com poucos recursos financeiros, ingênuas, indefesas, que dependiam financeiramente da riqueza do personagem principal (e este exercia um grande poder sobre elas) - que por sinal passava a imagem de que homem rico pode tudo. 

Até a sua ex-mulher dependia dele, chegando a fazer um aborto para não perder o conforto que ele a oferecia. E a relação distante que o pai tinha com os filhos? A mensagem que a novela passava era: o dinheiro tudo compra, ter poder é maravilhoso e fazer o que bem entender com ele é perfeitamente aceito nesta sociedade.

Daí eu te pergunto: Você realmente concorda com isso? Somos nós (as mesmas pessoas que curtem esse tipo de novela), que buscamos uma sociedade mais justa, com menos desigualdades e mas justiça social, e coadunamos com esse tipo de mensagem? Você, que tem seu relacionamento amoroso (e aqui me desprendo de qualquer preconceito), que ficaria feliz ao se envolver numa trama como a expressa na novela?

As mesmas pessoas que condenam fotos e vídeos de pessoas desnudas na internet ou no convívio social, comentaram as cenas de sexo mostradas em Verdades Secretas. É como se nós não permitíssemos algumas coisas explicitamente, mas quando mostradas na TV nós admirássemos as cenas desejando realizá-las, porém, sabendo que moralmente enfrentaríamos represália dos outros se de fato explicitasse nossa verdadeira opinião sobre aquilo e até nós mesmos nos envergonharíamos de expor abertamente.

Na minha opinião isso tudo é falso moralismo. É preciso mais inteligência e verdade 'de verdade' (não a da TV) para discutirmos as questões enfrentadas atualmente. Seria mais interessante tratarmos da verdade como algo normal e rotineiro, sem precisar escondê-las, assim não precisaríamos revelar, pois tudo já estaria posto. 

O papa é pop

O papa Francisco visita os EUA estes dias e a cada aparição/ declaração ele só arrebata mais a minha admiração. 

Nunca antes um papa falou tão francamente sobre temas tão difíceis para a Igreja Católica. Suas falas são sempre permeadas de caridade, esperança, justiça social, solidariedade e amor; coisas que o nosso mundo anda precisando e muito.

Hoje, 25, nas Nações Unidas (Nova York) ele falou sobre o Meio Ambiente e disse em seu discurso ao tema do aquecimento global e mudança climática, e afirmou que a “sede de poder e propriedade material sem limites” estão prejudicando o meio ambiente e os mais pobres, criticando a cultura do descarte em vigor atualmente.

Imagem: Reuters

Para ele, o abuso e o mau uso do meio ambiente veem sempre acompanhado de processos de exclusão social. "Os mais pobres são os que mais sofrem, são descartados pela sociedade", afirmou.

Mais 1000 pontos pra Francisco!

A Comunicação na teoria e prática

Em tempos de banalização da informação, dos amores, das pessoas e tudo o mais... Decidi falar hoje sobre um assunto mais científico: Teoria da Comunicação.

Você sabe qual a primeira teoria que explicou os efeitos da comunicação no público?

A 1ª teoria que estudamos na Universidade de Comunicação é conhecida como "Teoria Hipodérmica ou da Bala Mágica". Ela surgiu no período entre guerras e teve seu auge nos anos 1930, seus estudos eram baseados na pesquisa sobre o efeito da propaganda. O nome sugere que a informação atinge diretamente o indivíduo através da pele, como se através de uma agulha, fosse injetada na corrente sanguínea do telespectador.

A Teoria Hipodérmica tinha um modelo comunicativo que ditava quatro pontos principais: estímulo- resposta, estudo do comportamento humano, isolamento físico dos indivíduos e a arte de influenciar as massas. 

Curiosidade!

Dizem os especialista que Adolf  Hitler se baseou em pesquisas resultadas dessa teoria, para influenciar às pessoas com seus discursos (transmitidos pelo rádio), com o intuito de manipular as multidões na sua campanha nazista.

Um estudioso dessa teoria, o espanhol Ortega Y Gasset (1883), relatou que essa teoria buscava atingir as massas, estas se apresentavam como incapazes diante das informações injetadas pelas mídias.

Não é de hoje que a mídia influencia nossas vidas. Seja a TV, Rádio e agora a Internet; a comunicação está sempre entre nós, e os meios de comunicação acabam - de uma forma ou outra- afetando nossas opiniões sobre tudo.

Os relacionamentos e a internet

Tenho engrandecido ultimamente o valor da internet com o vasto campo que ela oferece, é tanta coisa legal que hoje podemos ter acesso por aqui; mas se tem algo que especificamente eu não concordo é a manutenção de relacionamentos amorosos que dependem desse meio para existirem. 

Nesse ponto acredito que eu seja "retrô", e apesar de algumas tentativas e análises de caso, constatei que relações devem ser mantidas ao vivo, na real, face to face. É fato que inúmeras situações, oportunidades são possíveis justamente pela facilidade de comunicação e de interação que a internet e as redes sociais digitais ocasionam. 

Porém, acredite e defendo que relacionamentos amorosos devem ser nutridos, vivenciados e aproveitados do modo antigo: um ao lado do outro.

Isso evita tanta confusão, discussão desnecessária, desentendimento, mal entendido, traições, insatisfações... E por aí vai. Um teclado, uma leitura mal elaborada, um sinal de pontuação mal colocado pode causar um estrago tremendo.

É o que minhas experiências me mostraram, é claro que uma exceção pode ocorrer, mas de exceções não se fala justamente por serem o que são: únicas!

Pessoas que estudam mais tempo, têm menos chance de desenvolver Alzheimer

Mais de 1 milhão de pessoas têm o Mal de Alzheimer hoje no Brasil; uma doença que ainda não tem cura e que faz o cérebro atrofiar aos poucos. O indivíduo com esse problema esquece muitos fatos da sua vida e chega a ficar (no grau mais avançado) totalmente dependente dos outros.

Segundo o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto quanto maior o nível de escolaridade da pessoa, menos chance ela terá de desenvolver essa doença no futuro. Portanto, conselho do próprio médico: faça mestrado, doutorado, estude línguas e estimule o seu cérebro de formas diferentes para prevenir-se.

Segundo ele ainda, as memórias mais recentes são as primeiras a serem atingidas, já as memórias mais antigas demoram a desaparecer.

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Bem-vindos a Acari

Modelo francesa chama atenção por sua beleza aos 59 anos

O post de hoje não fala especificamente de beleza, mas de quebra de padrões. Não há nada mais interessante do que fugir deles de uma maneira positiva. Em tempos de preconceitos sexistas e etários, a francesa Yasmina Rossi, de 59 anos,  está fazendo o maior sucesso no mundo da moda e chamando atenção em seus desfiles. 

O motivo? Veja você mesmo nas fotos...

Apesar de ter começado aos 20 anos no mundo fashion, Rossi só veio estourar aos 45 anos e hoje vive o auge do sucesso profissional.

“Gosto mais do jeito que estou do que há 20 anos. Meu corpo está mais bonito e eu me sinto mais feliz. Esfrego minha pele uma vez por semana com óleo e açúcar e como um abacate por dia, além de carne e peixe orgânicos”, afirmou ela em entrevista ao Sunday Times, contando parte de seus segredos.

A bela têm muitos seguidores nas redes sociais (que exaltam frequentemente sua boa forma física) e costuma postar sua rotina; o que serve de exemplo para outras pessoas. Ela virou um exemplo para mulheres mais maduras, que desejam ter uma vida plena após os 40. Yasmina chama atenção pela beleza, corpo e também porque não tinge os cabelos - ela resolveu assumir seus lindos e longos cabelos grisalhos! 

E aí, vamos tentar chegar aos 60 assim?

Para quem aprecia uma boa película

Vamos começar o dia falando sobre um tema leve e que me agrada bastante; filmes. Não é de hoje que eu escrevo sobre essa arte tão fantástica que é o cinema, pois acredito que ela tem o poder de reviver momentos esquecidos da história, como também criar realidades paralelas, sejam elas reais ou não. Eu sou encantada por produções cinematográficas desde criança!

Tenho usado a internet também para procurar filmes diferentes, nada que o google não ajude! E se procurarmos com cautela, existem bons filmes prontos para serem assistido no youtube de maneira totalmente gratuita. 

Ultimamente tenho preferido produções menos comerciais, e tenho tido uma atenção maior com os filmes franceses e argentinos. Então indico alguns aqui que eu assisti e adorei, e você pode assistir e ver o que acha! P.S. Todos podem ser assistidos no youtube, hein?

"Não sou eu, eu juro."

"A chave de Sarah."

"Eu existo."

"Não conte a ninguém."

"Minha tardes com Margueritte."

Dermoroller promete pele livre de cicatrizes e pequenas rugas

Olá, hoje vamos falar sobre saúde e beleza. Um assunto bem legal e que interessa a muita gente. O tema hoje é pele! E quem não deseja parecer mais jovem, ter uma pele bonita e bem cuidada?

Hoje em dia a aparência física está bem valorizada; são homens, mulheres, crianças... Todo mundo se cuidando cada vez mais e destacando seus atributos. Ouvi falar que estamos na "Era da aparência". 

Eu sempre gostei de me cuidar, não saio de casa sem protetor solar não é de hoje, e sou adepta de atividades físicas e alimentação o mais saudável possível. Faço tratamento com dermatologista há algum tempo, e por indicação dele, decidi fazer um procedimento novo aqui no Brasil, mas bem conceituado para regeneração das células cutâneas: o Dermoroller!

Inicialmente iria fazer com o médico mesmo, mas descobri que a esteticista acariense Samara Ranielle fazia aqui mesmo em Acari, e resolvi testar.

A técnica consiste em criar pequenas fissuras na pele permitindo que através do processo natural, a própria pele se regenere através da produção de colágeno. Essa técnica é indicada para quem tem alguma cicatriz, marca ou pequenas linhas de expressões; e deve ter indicação médica. IMPORTANTE! É necessário que seja realizada por pessoa capacitada, visto que provoca sangramentos e tem todo um cuidado no procedimento. Ah, e dói pessoal! A dor é suportável, porém intensa; por isso, é indicado o uso de anestésico tópico na área afetada.

             A pele deve ser higieniza, depois aplicado o anestésico, em seguida é feito o microagulhamento. Depois de retirado o sangue, é aplicada a vitamina C e uma máscara à base de ouro.

O ideal é fazer alguma sessões para ter resultado desejado. Então, vou aguardar para ver o meu!

Para quem se interessou tem um vídeo sobre o Dermoroller aqui.

Sobre a crise hídrica em Acari

A crise anunciada e indesejada chegou! O acariense, que apesar de já conviver com a seca há muito tempo, jamais ficou sem água por causa do açude Gargalheiras; agora enfim vivencia drama evidente da seca nordestina.

Há bastante tempo o clima não é propenso à chuvas por aqui, nós sabemos! Não é de hoje que se fala em racionamento, em escassez de recursos hídricos e em estágio avançado de desertificação na região do Seridó. Eu lembro de ter ouvido falar sobre isso em aulas de geografia, nos tempos de ensino fundamental. 

Realmente já sabíamos desta situação, mas infelizmente pouco fazemos pelo meio ambiente ao nosso redor. Somos muito irresponsáveis quanto a isso, tiramos muito e restituímos pouco ou nada. Isso, ao longo dos anos, acarreta inúmeros problemas e --talvez esta grande crise de abastecimento de água tenha sido plantada há muito tempo atrás -- quando muitos de nós nem ainda existissem. 

Pois bem, nós aprendemos culturalmente hábitos politicamente incorretos, porém desejamos receber da vida, do meio ambiente, dos políticos e do outro: o contrário. Para nós, apenas o que é bom.

Sinto que muitas pessoas se valem da fé para tentar suportar o desespero da calamidade, e não as culpo por isso. Cada um tem a sua forma de reagir aos problemas! No entanto, insisto, devemos nos posicionar como agentes e causadores (todos nós) dessa realidade, já que somos acostumados ao uso desenfreado dos recursos naturais. 

O açude Marechal Dutra (Gargalheiras) tem em Acari e no Seridó um status de "obra divina", mesmo sendo uma ação do homem, pois fora construído há mais de 50 anos, como obra de enfrentamento à seca, pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca).

Pensemos comigo, o Gargalheiras forneceu água a Acari e Currais Novos durante anos a fio. Mesmo com vários períodos de estiagem, ele reinou, e isso claro, é motivo de satisfação e causador da forte admiração e carinho que as pessoas têm por ele. Sem falar no espetáculo que é vê-lo sangrar! Eu, que por diversas vezes vi essa cena, me emociono apenas ao lembrar do arrepio que senti em cada oportunidade que vi aquelas águas transbordarem sobre o paredão de concreto. Reafirmo: majestoso!

Agora, o que eu vejo (principalmente nas redes sociais) é a tristeza no depoimento das pessoas, que acostumadas a fotografarem o gigante e sua beleza, hoje lamentam o cenário devastador. A população se angustia com a dúvida e se apavora com as informações de infortúnio.

Penso que no momento é preciso procurar soluções para o problema de abastecimento d'água, e tentar canalizar esforços e informações seguras e verídicas. Neste momento, os boatos não trazem nenhum benefício às pessoas; e outra coisa, não há espaço para cores e partidos, somos sociedade/comunidade, com uma necessidade comum. Cidadãos conscientes lutam por seus direitos e é isso o que eu espero ver daqui para frente no município de Acari.

No momento, é pensar em soluções; e nesse cenário -- favorecer a situação de calamidade com fotos e depoimentos melancólicos -- não me parece a ação mais acertada. 

A situação é grave, triste, sofrida e requer ações responsáveis e proativas de todos! 

Repórter e cinegrafista são mortos nos EUA

Os EUA é sempre tão invejado por tudo, não? Importa-se tudo de lá: música, moda, cultura, hábitos, comidas e até o jornalismo. O que eu vejo recentemente são demonstrações de violência gratuita, percebam quantos casos de atiradores neuróticos os EUA produziu ao longo do tempo! 

Hoje (26) o mundo assistiu a mais um ataque de fúria de um americano, que atirou numa repórter (que fazia um link ao vivo pra TV), e no cinegrafista que a acompanhava. Pelo que se sabe o atirador era um conhecido dos dois, que tentava se vingar de episódio de racismo. Vejam bem, não acho que todos os americanos são iguais, mas que talvez o capitalismo praticado e ditado por eles acabou, de certa forma, contribuindo para um comportamento dominador, onde o gatilho é o juiz sobre as questões mais banais.

As vítimas de hoje: Alison Parker (24) e Adam Ward (27). Tudo isso ocorreu na cidade de Moneta e foi filmado pelo homem (que disparou a arma) e postado no twitter. Ele se aproximou e simplesmente efetuou vários disparos contra eles. 

O suspeito, Bryce Willians, também jornalista havia deixado a emissora que eles todos trabalhavam e tentou processar o jornal por discriminação, algo bem recorrente nos EUA, que sabemos ter um grave histórico sobre racismo e discriminação.

Assisti o vídeo no jornal (TV) e estou chocada até agora. Poderia ser eu ou você... Principalmente eu, que tenho a mesma profissão deles. 

Não apoio racismo, e nem sei se essa foi a verdadeira causa para o ataque de fúria, mas mesmo se fora, se todos nós ao nos sentirmos prejudicados ou tristes, formos sacar uma arma e atirar... A barbárie estará instaurada, concordam? 

P.S. Não colocarei o link do vídeo aqui, mas é bem fácil de encontrar na net. 

As vítimas: Aliso Parker e 

Marcy Borders foi uma das sobreviventes do 11 de setembro

Algumas imagens são fortes como rochas! Esta, correu o mundo em 2001 quando as Torres Gêmeas foram atingidas; episódio conhecido como "O 11 de Setembro". Momentos chocantes como aquele, sempre deixam marcas em todos, eu por exemplo, lembro perfeitamente onde estava. Da fila de um banco com o meu pai, assisti tudo pela TV, ao vivo. 

Esta mulher na foto era Marcy Borders, que tinha 28 anos no momento dos ataques, trabalhava há apenas um mês no Bank of America, localizado em uma das Torres Gêmeas. Após o acidente ela entrou em depressão e teve problemas com o trabalho, drogas e hoje (26) faleceu aos 42 anos de idade.

Quando uma das torres desabou, ela correu para se proteger em um edifício de escritórios próximo, onde o fotógrafo da AFP Stan Honda fez uma foto que a mostrava completamente coberta com uma grande camada de poeira, tornando-a conhecida como "The Dust Lady".

Em 2002.

Mais tarde em entrevista Marcy Borders relatou “Eu me pergunto, será que essa coisa infringiu células cancerígenas em mim? Eu definitivamente acredito nisso porque eu não tive outras doenças. Como você passa de ser saudável para acordar no dia seguinte com câncer?”.

Imagino quantas vidas foram direta ou indiretamente afetadas a partir daquele 11 de setembro. Uma infinidade de destinos que tomaram outros rumos. 

E agora? A água acabou. O Gargalheiras secou?

Nosso Gargalheiras está assim...

Soube hoje que só teremos água até os próximos dias... E aí todo mundo resolve procurar culpados! E o que eu acho é que somos todos um pouco culpados, quando desperdiçamos, não racionamos, não nos mobilizamos, quando escolhemos mal nossos representantes... É uma bola de neve isso. 

Inclusive, há um tempo atrás tentei incentivar uma mobilização (pelo facebook) em Acari para discutirmos isso, alguns se interessaram e depois sumiram. 

O que podemos fazer neste momento? Não pense em rezar pra pedir chuva não, hein? Esse período nunca foi chuvoso nesta região do Sertão. Não coloque em Deus responsabilidades que são nossas. Deus já tem muito com o que se preocupar!

Podemos fazer algo, sempre há algo a fazer! Pense nisso.

Sobre a resiliência nossa de cada dia

Segundo o dicionário online: Resiliência é a capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta, após momento de adversidade, conseguindo se adaptar ou evoluir positivamente frente à situação.

Sabe aquela pessoa que com poucos limões faz uma limonada?

Quantas histórias nós ouvimos diariamente sobre pessoas, que apesar de todas as adversidades, conseguem encarar a vida com bom humor e pensamento positivo? São pessoas comuns, pessoas especiais e até nós mesmos apresentamos uma hora ou outra atitudes resilientes. 

De vez em quando recebo vídeos com alguma história assim pelo whatsapp e em cada olhada que dou, sempre me sinto motivada a ser uma pessoa melhor.

Quando assistimos essas cenas temos um "start", percebemos que nada é impossível se desejamos com força! Possivelmente existem pessoas mais resilientes que outra, assim como pessoas mais divertidas que outras; mas acredito que todos podemos desenvolver essa característica em algum nível. Já ouviu falar que pessoas que vivem com poucos recursos financeiros (por exemplo) são mais felizes do que pessoas ricas? Então, a resiliência independe de fatores exteriores, é uma ação intrínseca de cada um.

Recentemente um amigo mostrou-me um vídeo sobre uma moça chamada Jéssica Cox, que se encaixa lindamente neste post. Jéssica é uma americana linda, que nasceu sem os braços e que, nem por isso, deixou de levar uma vida normal. Ela faz tudo, absolutamente tudo que deseja fazer, inclusive pilotar aviões.

Veja a história de Jéssica aqui, e encha o seu espírito de força e luz. Renove o seu pote de resiliência e permita-se ser e sentir mais feliz com sua vida e suas realizações.  

Jéssica Cox pilota avião usando os pés.

O show da Xuxa Degeneres

Quando eu era criança assistia bastante TV; eram filmes, programas, jornais... O que tivesse estava lá eu assistindo. Criança, em casa, sozinha... Um dos meus programas preferidos? O Show da Xuxa! 

Com o passar do tempo, e principalmente, com a minha entrada no curso de Comunicação, na UFRN, comecei a ver a TV brasileira com outros olhos e simplesmente parei de assistir. Já até falei um pouco sobre isso aqui no blog. 

Daí o novo programa da Xuxa (aquela que eu queria ser e que imitava na infância), começou semana passada na Record. Ouvi uns comentários sobre e tal, mas realmente não vi a estreia. Hoje (por acaso) lembrei de dá uma olhadinha por curiosidade. 

Aí eu ligo a TV, sintonizo na Record e lá está a Xuxa vestida de Ellen Degeneres (apresentadora americana), igualzinha... Cabelo, roupa e até o cenário lembra o do programa da Ellen. Ao lado estão Sabrina Sato, Zezé de Camargo (se espremendo como sempre) e Luciano. 

Foi imediato o meu pensamento: "Meu Deus, porque danado a TV brasileira tem que ser cópia fiel da americana"? Aqui não se cria nada, apenas copia-se! Lembrei-me a razão pela qual deixei de assistir essa programação medonha da nossa TV aberta; um mix de mesmice e alienação.

Desliguei a TV e fui dormir. Melhor, né?

As palavras...

Esse filme é realmente uma achado! De vez em quando pesquiso no youtube por filmes interessantes e sempre acho coisas incríveis.

"As palavras" conta a estória de um jovem escritor que tenta publicar um livro e nunca consegue. Até que ele acha algo (surpreendente) em uma bolsa antiga, que comprou em Paris.

O filme tem no elenco Jeremy Irons (que eu amo), Bradley Cooper, Zoe Saldana, Dannis Quaid entre outros.

Olha o link pra quem se interessou.

Simplesmente acontece

Esse é um filme de romance beem bonito! Sabe aquele romance que todo mundo sonha e gostaria de viver? Amor, amizade, cumplicidade, sinceridade... Com os mais loucos desencontros e aqueles momentos em que o beijo é a única alternativa pra cena, mas ele nunca acontece? Um amor que rompe o tempo, as circunstâncias e as dificuldades mais extremas.

Pois é, indico e super aprovo. E eu não costumo assistir romances, mas...

"Simplesmente acontece" é um baita filme. Se prepare pro choro e pros suspiros e pras cenas mais lindas de amor puro. Ah, e os atores são belos! 

Tem completo e com ótima imagem e som no youtube é só clicar aqui!

Repórter é indiciado pela Polícia Civil em SP

Em São José do Rio Preto (SP) o repórter Allan de Abreu foi indiciado acusado de divulgar no jornal para o qual escreve (Diário da Região), escutas que fazem parte de um inquérito da Polícia Civil sobre um sequestro de fazendeiro da região.

Vi essa reportagem na TV hoje e ouvi a opinião de dois juristas, que afirmaram ser essa uma forma de inibir a liberdade de imprensa e expressão. Eu, como não entendo nada sobre Direito, apenas acredito que Allan (como repórter investigativo) deve está sendo perseguido por gente grande. O jornalista investigativo sempre é alvo de represália nesse país; parece que por aqui a verdade não pode ser dita. 

No Brasil ser jornalista sério e procurar a verdade é perigoso!

Monica Bellucci arrasa como bond girl aos 50 anos

A sociedade tende a ser bem cruel com nós mulheres. Principalmente com as mais maduras! Com 30 já começam a ouvir piadinha sobre a idade, "tem que casar", está ficando velha... Aos 40 a mulher "já é coroa", não entra mais no mercado de trabalho entre outras coisinhas... Aos 50? Vamos nem comentar, né?

Por isso, achei super, mega, ultra legal o novo filme do 007 (Spectre) trazer como uma das suas "bond girls" (super sexies e desejadas) a cinquentona Monica Bellucci, esta italiana linda e maravilhosa que foi modelo e hoje é atriz. Agora olha se ela não arrasa?

Ah, vale salientar que o James Bond atual, o ator inglês Daniel Craig têm 47 anos, ou seja, quase da mesma idade de Monica. Porém, inquestionavelmente é galã! (Porque homem não fica velho) Rsrsrs...

Monica e as outras "bond girls" do novo filme.

Menos é mais

Sexta-feira é um dia ótimo pra falar sobre moda!

Atualmente ficou fácil andar bem vestido, pois independente do valor que você tenha pra gastar com roupas e acessórios, sempre dá pra achar algo bacana.

Agora, fique ligado! É bom ter um pouco de bom senso gente... Sei que nem todo mundo tem aptidão pra isso, mas vamos seguir a regrinha do menos é mais. Ou seja, não exageremos nos looks, a não ser que a sua vontade seja mesmo aparecer e esbanjar algum estilo, mesmo que seja considerado brega.

Olha só, ao se vestir, preste atenção em qual imagem você deseja passar, a sua idade, seu corpo, suas medidas. E não é questão de preconceito, apenas para valorizar suas qualidades, já que todo mundo quer ficar mais bonitinho certo?

Outra coisa, cuidado com os acessórios! Se usa uma calça mais séria, cabe um acessório ou sapato mais despojado. Mas se a calça já é largada (por exemplo) aposte num acessório mais clássico. É simples!

Explicando...

Camiseta branca e básica, shorts detonado; fazendo o contraponto um blazer (peça mais séria) e uma bolsa preta que é super clássica e chique. Pode apostar num sapato de cor vibrante ou até bege ou marrom, se quiser algo mais discreto.

Quando a religião e a intolerância são usadas para impedir o amor

Quero dar uma super dica de filme hoje, hein? 

Um drama romântico, que fala de questões sérias como a intolerância religiosa e racismo. O nome do filme em português é "Entre dois mundos".

A película conta a estória do soldado inglês Gian, que após voltar da guerra assume um amor proibido ao apaixonar-se por Naseem, uma mulher criada com cultura e costumes diferentes do seu. Em nome deste amor, Gian deverá enfrentar a ira de todos em uma terra dividida pela religião e pelo ódio, questionando seu passado, sua lealdade e sua honra.

O filme pode ser encontrado no youtube, certo?

Espero que gostem!