Não sou dada à extremos, nunca fui. E se tem algo que eu não concordo são extremismos religiosos, por achar que essa característica só dificulta a vida e o bem estar, portanto, nos faz mal.
Vejo nas mídias mais variadas tantos discursos inflamados e convivo com pessoas que também professam sentimentos exagerados. E explico - não amor exagerado por Deus, e sim amor exagerado à religião, à igreja, aos iguais que professam sua mesma fé e práticas.
Vejo isso com muita reserva! Justamente por achar que esse comportamento dissemina afastamentos e discórdia, nunca o amor. Quando você exagera em qualquer palavra ou devoção, acaba interferindo demais no outro, porque deseja que ele seja o que você é ou concorde com o que você faz. E isso nunca dará certo!
Vemos muitos episódios de desrespeito para com a fé ao redor do mundo, e vejo também muito disso perto de mim. São pessoas boas, crédulas e bondosas até, mas que estão cegas pela sua "fé" desagregadora, como se o seu modo de ser devoto seja mais certo ou mais justo; mais correto do que o do seu vizinho. Às vezes, até dizemos que nem ligamos pro o que o outro faz, porém a nossa língua revela o contrário!
Não gosto disso! Cada um precisa ser sincero consigo mesmo, isso já é um bom começo. A segunda parte é deixar cada um ser sincero para com a sua própria vida, e ter a presença de espírito de não querer interferir nisso. O respeito de um deixar o outro ser ele. Com certeza precisamos desse exercício de respeito diário. Porque ninguém é capaz de ter mando no outro, ninguém!
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